Política não é um bom negócio. Pelo menos não sob o olhar míope e distante dos órgãos de fiscalização, dos mantenedores da Justiça e dos cidadãos menos críticos. Essa é a informação que nos transmite o frio mundo da burocracia, das coisas oficiais. Já há algum tempo me debruço sobre as declarações de bens que os candidatos apresentam à Justiça Eleitoral. E sempre vejo pairar sobre elas um ar de dúvida, imprecisão ou desejo de escamotear os fatos. Mas o pior é ver as notícias estampadas nos jornais, o povo questionando nas ruas, na internet, e as autoridades fiscalizadoras assistindo a tudo de gabinete, fazendo de conta que nada lhes diz respeito.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou a decisão da Justiça Eleitoral em Sergipe que rejeitou as contas do Partido Democratas (DEM) de Sergipe, referentes ao exercício de 2006. Com a decisão, à qual não cabe mais recurso, o partido terá que recolher ao Fundo Partidário R$ 1.277.963,64. Em 2010 o TRE-SE já tinha decidido pela rejeição das contas do partido, em julgamento que contou com parecer da Procuradoria Regional Eleitoral em Sergipe (PRE/SE) também pela rejeição.
Em
entrevista concedida ao JORNAL DA CIDADE o deputado federal e candidato a
prefeito de Aracaju Almeida Lima (PPS) disse que após a administração do
ex-governador Augusto Franco não houve mais planejamento em Sergipe, e
denunciou que ao assumir o governo do estado pela primeira vez, João Alves
‘acabou’ com diversos órgãos do Estado.
O deputado federal Mendonça Prado (Democratas/SE)
defendeu a imediata aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), de
sua autoria, que institui o voto facultativo no Brasil. Para o parlamentar
sergipano, não se pode falar em liberdade democrática em um país que impõe aos
seus cidadãos a obrigatoriedade do voto.
O Senado Federal tem mais servidores comissionados, contratados sem
concurso, do que concursados: são 3.190 contra 3.174. As informações são do portal da Casa, que divulgou na última terça-feira (31/07) os
salários dos servidores, mas manteve os nomes sob sigilo, por causa de
liminar obtida pelo sindicato da categoria.
Em entrevista ao JORNAL DA CIDADE o vice-governador Jackson
Barreto (PMDB) afirmou que o ex-governador e candidato a prefeito João Alves
Filho (DEM) está levando um discurso mentiroso à periferia de Aracaju. Ele
disse que as administrações de João foram uma negação para a periferia, e
garantiu que pretende desnudar essa realidade durante o horário eleitoral
gratuito, na televisão. Tudo sem baixaria e sem ataques pessoais, falou
Jackson.