Poder e Cotidiano em Sergipe
MPF acusa médico de desviar medicamentos do HUSE 3 de Abril 16H:51
PODER | Por Max Augusto

MPF acusa médico de desviar medicamentos do HUSE

Vinte frascos de anestésicos adquiridos pelo Governo do Estado foram apreendidos no consultório particular de Marcos Rogério Kroger Galo

O Ministério Público Federal em Sergipe denunciou o médico Marcos Rogério Kroger Galo por ter desviado medicamentos do Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE) para seu consultório particular.

De acordo com a denúncia do MPF, os crimes ocorreram entre 2017 e 2018 e o médico pode receber pena de até 20 anos de prisão e multa. A denúncia já foi aceita pela Justiça Federal.

Os 20 frascos de medicamentos anestésicos, no valor aproximado de R$ 3 mil, foram apreendidos pela Polícia Federal no consultório particular de Marcos Galo, que também atua como médico emergencista no Huse.

Na investigação, segundo o MPF, ficou comprovado que os frascos apreendidos no consultório faziam parte de lotes adquiridos pelo Governo do Estado de Sergipe para o Huse e não poderiam estar em uso particular.

O MPF requereu à Justiça, além da condenação pelo crime de peculato, com o agravante de crime continuado, a fixação de indenização pelos danos causados ao estado de Sergipe e a perda do cargo público de médico, porque a infração foi cometida com violação ou abuso ao dever de honestidade com a Administração Pública.

A denúncia também foi encaminhada ao Governo do Estado de Sergipe para a instauração de processo administrativo disciplinar contra o médico.

O processo tramita na Justiça Federal com o número 0800718-32.2019.4.05.8500.

Médico se defende 

A defesa do médico Marcos Kroger vem esclarecer que em julho do ano passado foi surpreendido com uma operação da Polícia Federal em seu consultório particular. Lá na caixa de descarte encontraram cerca de uma dúzia de frasquinhos usados de anestésicos locais, restos de procedimentos realizados no próprio Huse.

Na Polícia Federal Dr. Marcos esclareceu que eses frascos eram restos de procedimentos realizados no próprio hospital e que de forma displicente foram esquecidos nos bolsos do jaleco durante o atendimento de emergência e descartados depois do trânsito em seu consultório.

Disse que não utiliza esse produto em seu consultório privado e que irá, como qualquer cidadão de bem tem de fazer, se defender na justiça.

Disse ainda que possui quase 25 anos dedicados ao atendimento de pessoas pobres no Huse e em diversas comunidades de Aracaju. Sempre praticou uma Medicina humanista. Vive dignamente da profissão. Trabalhador e cumpridor das suas obrigações. Irá provar no Processo Judicial sua inocência mas o sentimento hoje é de tristeza e indignação.

 

Com informações da Ascom/MPF

Comentários

  • Seja o(a) primeiro(a) a comentar!

Deixe seu comentário

Imagem de Segurança
* CAMPOS OBRIGATÓRIOS
Whatsapp

Receba notícias no seu Whatsapp.

Cadastre seu número agora mesmo!

Houve um erro ao enviar. Tente novamente mais tarde.
Seu número foi cadastrado com sucesso! Em breve você receberá nossas notícias.