Poder e Cotidiano em Sergipe
Ambulantes são retirados do Centro de Aracaju 23 de Abril 17H:58

Ambulantes são retirados do Centro de Aracaju

Em prol do Plano de Revitalização do Centro e atendendo reivindicações da CDL e Acese, a Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), retirou hoje os ambulantes que comercializavam produtos no centro da cidade.


O objetivo foi alterar o local de venda de forma que não prejudique o comércio ambulante. Agora esse tipo de mercadoria está proibida de ocupar as calçadas e ruas da localidade.


"Fizemos reuniões com a Guarda Municipal, a SMTT, a Emurb e a Emsurb, que comandou essa ação, há 15 dias, e os representantes dos ambulantes, tornando bem participativa a opinião deles também nesse projeto de migração do comércio irregular", explica Shislane Vitória, assessora da Empresa Municipal de Serviços Urbanos.


Os ambulantes foram cadastrados pela Emsurb de forma organizada e pacífica. Os comerciantes de produtos alimentícios foram destinados ao antigo estacionamento na avenida Coelho e Campos, e os que vendem eletrônicos e outros utensílios foram realocados na parte superior do Mercado Albano Franco, um espaço amplo, arejado e adaptado para dar conforto aos vendedores.


O lugar foi dividido em vários espaços de venda e funcionará das 8h às 17h30. "Essa ação é temporária e os ambulantes só ficarão nesse local até que seja concluída a construção do Camelódromo", informa a assessora.

Após a retirada dos ambulantes, equipes da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) deram início ao recapeamento da rua José do Prado Franco. Nos próximos dias serão recapeadas também as ruas Florentino Menezes, Santa Rosa e Apulcro Mota.
 

Aprovação
Elinete das Flores, de 57 anos, vende CDs no Centro comercial e declara que é a favor do novo local. "A gente vai ficar na sombra, o comércio vai ficar limpo, vai ser mais seguro pra nós também e pelo menos, não deixaremos de vender nossas coisas", entende a comerciante.
 

Para alguns, regularizar o comércio foi uma iniciativa importante e está entre os melhores benefícios da mudança. É o caso de Rafael Santos, 23, que comercializa macaxeira. "Agora vai ser melhor porque nós não vamos ficar à toa, vamos ter um cadastro e isso é muito bom, fica até mais organizado", elogia.
 

A Prefeitura deixou claro que a intenção desse projeto não é desamparar os ambulantes, mas realocá-los de forma confortável para que a classe não deixe de vender seus produtos e não impulsione mais as reclamações do comércio regular, assim como as frequentes reclamações de organização do trânsito. Os ambulantes ocuparão o novo espaço de forma gratuita e poderão também recusar o espaço, porém a rua será mais uma opção para a venda irregular.

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