Uma das frases mais repetidas (e correta) na disputa eleitoral: “Política não se faz só, se faz com grupo”. É a soma de lideranças que sedimenta uma candidatura, é a união de aliados que dá força e visibilidade à uma campanha. Mas, nadando na contramão deste adágio, Aracaju testemunha uma campanha muito solitária na disputa pela Prefeitura. E o ex-governador João Alves Filho (DEM), propositalmente, é o postulante mais só.
A deportação de mendigos e outras pessoas recolhidas nas ruas de Aracaju e largados em outros estados nordestinos, em 1992, foi relembrada nesta
segunda-feira (24) no programa de televisão do candidato Valadares Filho (PSB) no horário eleitoral.
A greve dos bancários em Sergipe termina o terceiro dia (20) com 141 agências
fechadas, sendo 39 do Banese, 40 do Banco do Brasil, 28 da Caixa
Econômica, 12 do Banco do Nordeste e 28 dos bancos privados. A
paralisação na Caixa já atingiu 100% das agências. O Estado tem 202
unidades em funcionamento, entre agências e postos bancários.
Agora foi o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva que entrou com força na
campanha de Valadares Filho, candidato a prefeito de Aracaju pela
coligação liderada pelo PSB. Na semana passada, foi a vez da presidenta
Dilma Roussef comentar a eleição em Aracaju e pedir votos para Valadares Filho.
Em
solenidade realizada na manhã de ontem o Banese oficializou a doação de R$ 1
milhão para as obras de reforma da Catedral Metropolitana de Aracaju. A
restauração do prédio está orçada em R$ 4,5 milhões e o governador Marcelo Déda
(PT) se comprometeu em buscar reunir empresários de destaque em Sergipe, logo
após o período eleitoral, para motivá-los a contribuir com essa ação de
preservação histórica e cultural para o povo sergipano.
O senador Eduardo Amorim (PSC) afirmou que foi ameaçado
na manhã de ontem, pelo prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita (PSB). O fato
teria acontecido durante o programa ‘A Hora da Verdade’, na Megga FM, comandado
pelo radialista George Magalhães. De acordo com o senador o prefeito não mediu
palavras e não respeitou o representante do Estado no Congresso Nacional,
direcionando ameaças como “o senhor vai ver o que vai acontecer em Capela mesmo
sendo uma autoridade”.
Depois
de denunciar a suposta compra de votos, o prefeito Sukita ainda fez graves
acusações ao empresário e Edvan Amorim. “Ele é um político que não tem projeto para
o estado, o projeto é só o dele. O povo de Sergipe não vai entregar o governo
do Estado a um assaltante, a uma quadrilha como essa. Ele quer pintar o cofre
do estado de azul e levar para a casa dele, como se fosse uma geladeira”,
afirmou.
De
acordo com o prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita (PSB), pessoas ligadas
ao grupo político dos irmãos Amorim distribuíram dinheiro, areia e telhas,
entre outros bens, em troca de votos. Ainda de acordo com Sukita, políticos
ligado aos Amorim também teriam mandado alguns capangas para pressionar a
população que aceitou os “presentes” a colar cartazes em suas casas e declarar
voto ao candidato do PSC no município.