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Vereadores querem Centro de Atenção Psico-Pedagógico em Aracaju 17 de Abril 10H:25
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Vereadores querem Centro de Atenção Psico-Pedagógico em Aracaju", diz Nitinho

"Uma força conjunta entre os vereadores para indicação de emendas impositivas à Lei Orçamentária 2024 poderá garantir a implantação de um centro de referência em atendimento psico-pedagógico aos estudantes da rede municipal de Aracaju".

A sugestão foi apresentada pelo vereador Nitinho Vitale (PSD), durante visita à Escola de Ensino Fundamental Presidente Getúlio Vargas.

Ele explica que o objetivo da implantação do Centro é garantir ao corpo discente da capital acolhimento humanizado,
o diagnóstico precoce, orientação pedagógica, atendimento psicológico, terapias e assistência social aos profissionais, aos estudantes e às famílias.

"Um centro de referência em atendimento psico-pedagógico poderá oferecer serviços de diagnóstico, atendimento de psicologia, assistência social, neuropsicologia, fonoaudiologia, nutrição, musicoterapia, arteterapia, psicologia clínico cognitivo comportamental, terapia ocupacional, entre outros serviços", argumentou Nitinho.

A iniciativa surgiu da visita da comissão temporária da Câmara Municipal de Aracaju para vistoriar e levar apoio emocional às comunidades escolares da capital em meio à onda de ameaças e ataques violentos que se multiplicam no país, classificada por Nitinho como "terrorismo digital contra as escolas".

Visitas - As visitas tem o objetivo de ouvir a comunidade e vistoriar as condições de segurança e de infraestrutura da rede municipal de ensino.

Além de Nitinho Vitale (PSD), integram a comissão os vereadores Ricardo Marques (Cidadania), Pastor Diego e Pastor Eduardo Lima, que estiveram na primeira visita à comunidade da Escola de Ensino Fundamental Presidente Getúlio Vargas, localizada no bairro Siqueira Campos.

Relatório - Apartir do contato direto com a comunidade, a comissão de vereadores pretende apresentar um relatório à Prefeitura de Aracaju, através da secretária municipal de Educação, sugerindo intervenções que poderão melhorar as condições de trabalho, os requisitos de segurança e a assistência aos estudantes da rede pública de ensino de Aracaju.

“O trabalho não pára, estaremos atuantes e vigilantes. Vamos apresentar as demandas para o prefeito Edvaldo para que seja resolvido e mantida a segurança escolar em cada escola municipal de nossa cidade. Nossa intenção é apurar e entender como podemos criar medidas, políticas públicas eficazes para conter a violência nas escolas e preservar a vida de nossos filhos e colaboradores”, ressaltou o vereador Pastor Diego.

"A casa legislativa está atenta às vozes da comunidade. As famílias gritam por segurança. A Câmara está se colocando à disposição da comunidade. Estamos conversando com alunos, com professores e com a direção", comentou o vereador Pastor Eduardo Lima, ao revelar preocupação com casos recentes de estudantes que sofrem com episódios de auto-mutilações.

Durante a visita de surpresa, na Escola Municipal Presidente Getúlio Vargas, os vereadores foram recebidos pelo diretor Robson Santana, que elogiou a iniciativa e fez questão de mostrar como a escola está enfrentando as ameaças disseminadas pela Internet, que amedrontam os alunos e preocupam os pais.

Segurança -"Nós temos um sistema de vídeo-monitoramento interligado à Guarda Municipal de Aracaju para inibir invasões; a nossa equipe pedagógica vem aplicando dinâmicas nas salas de aulas; e também recebemos a visita do secretário de Educação que está formulando um programa de capacitação para segurança das escolas", explicou o diretor.

"Apesar de ser uma visita rápida, ao chegar à escola, já se percebe que não se trata somente das notícias falsas. Mas, também, das condições de trabalho, de infraestrutura e segurança das escolas", avaliou o vereador Ricardo Marques.

O diretor Robson Santana confirmou a necessidade da elevação da altura de um muro externo de forma a evitar invasão à escola.

Psicológico - O diretor corroborou com a preocupação dos vereadores da necessidade de atendimento psicológico, confirmando casos de auto-mutilações e
revelando que a escola tem perfil inclusivo, com a presença de alunos que necessitam de atenção especial, mas a equipe esbarra na falta de diagnóstico rápido, preciso e individualizado, que orientaria a melhor metodologia a ser aplicada a cada caso.

Demandas - Além das condições de trabalho reclamadas por alguns professores, - a exemplo da sala de informática que apresenta somente uma máquina em funcionamento para atender à turma de 20 alunos-, os parlamentares constataram que a escola também carece de adequação dos equipamentos de segurança e combate à incêndios.

 

Fotos: Gilton Rosas/Agência CMA

 
 
 

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