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Vereador Isac detalha CPI das Multas: “Aracaju precisa de respostas sobre R$ 135 milhões 30 de Abril 12H:39
COTIDIANO

Vereador Isac detalha CPI das Multas: “Aracaju precisa de respostas sobre R$ 135 milhões

O vereador Isac Silveira (União Brasil), líder da prefeita Emília na Câmara Municipal de Aracaju, detalhou a proposta de instalação de uma CPI para investigar o destino de mais de R$135 milhões arrecadados com multas de trânsito entre 2017 e 2024. Em entrevista ao Jornal da Fan, Isac expôs os bastidores da iniciativa, as pressões políticas enfrentadas pelos parlamentares e defendeu a necessidade de respostas claras à população.

A proposta da CPI já conta com 11 assinaturas — acima do mínimo necessário de 9 — e foi formalizada com base em três critérios do Supremo Tribunal Federal: objeto claro, número mínimo de assinaturas e prazo determinado. Segundo Isac, o objetivo é apurar a falta de transparência na aplicação dos recursos arrecadados com multas de trânsito. “Queremos saber onde foi parar esse dinheiro. A população tem o direito de saber. A SMTT não prestou informações claras, e o Tribunal de Contas deu nota C em transparência”, afirmou.

Pressão política e manobras de adiamento

Durante a entrevista, o vereador denunciou pressões políticas para impedir a tramitação da CPI. Ele revelou que o ex-prefeito ligou para parlamentares pedindo a retirada de assinaturas, embora a maioria tenha mantido o apoio. “Há pressão, sim, sobre os vereadores. Mas acredito que o presidente da Casa, Ricardo Vasconcelos, irá cumprir seu papel institucional e ler o requerimento”, disse.

Isac acredita que a demora na leitura do requerimento se deve a negociações políticas internas sobre a composição da CPI, que terá cinco membros titulares e cinco suplentes. “É natural que os blocos parlamentares disputem indicações para presidência e relatoria. Mas o importante é garantir que a CPI seja instalada com responsabilidade”, destacou.

Esclarecimento, não perseguição

Questionado se a CPI seria uma retaliação ao ex-prefeito Edvaldo Nogueira, Isac foi enfático: “Essa não é uma CPI contra uma pessoa. É uma investigação sobre a gestão de recursos públicos. Se houver irregularidades, quem tiver culpa responderá. A nossa obrigação é com a cidade, não com disputas políticas”.

Isac explicou que a comissão terá poderes para convocar testemunhas, requisitar documentos e, se necessário, quebrar sigilos bancário e fiscal. O relatório final será encaminhado ao Ministério Público, que avaliará a existência de crimes e eventuais responsabilizações.

Fonte e foto: Assessoria de Imprensa do Parlamentar

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