Poder e Cotidiano em Sergipe
Veja qual é a situação do oxigênio hospitalar em Sergipe 20 de Janeiro 11H:10
PODER | Por Max Augusto

Veja qual é a situação do oxigênio hospitalar em Sergipe

MPF pediu informações sobre a atual demanda e quer saber se há risco de falta

Informações obtidas com exclusividade pelo BLOG DO MAX dão conta de que Sergipe não corre o risco de sofrer com a falta de oxigênio hospitalar. Há estoque suficiente na rede pública.

Apesar da pandemia gerada pelo novo coronavírus, em 2020 não houve aumento significativo no consumo de oxigênio nas unidades geridas pela secretaria de Saúde (Hospital João Alves Filho, hospitais regionais, maternidades etc), em relação a 2019. O consumo total durante o ano passado foi de aproximadamente 160 mil m³.

Um dos motivos para a boa quantidade do produto em estoque foi a suspensão das chamadas cirurgias eletivas (aquelas onde não há urgência). Como esses procedimentos demandam grande quantidade de oxigênio, sua suspensão gerou um equilíbrio no armazenamento, garantindo o insumo às vítimas da covid-19 que estão internadas.

O insumo não é produzido no estado e a maior fornecedora é a White Martins – apesar de existirem também duas empresas de menor porte (CR Oxigênio e Air Liquide S. A) atendendo à demanda das unidades de saúde.

MPF quer informações
O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) solicitou hoje informações sobre a atual demanda de oxigênio hospitalar recebida pelas empresas White Martins Gases Industriais do Nordeste, CR Oxigênio e Air Liquide S. A, fornecedoras do insumo para equipamentos de saúde das redes pública e particular localizados no Estado.

O MPF requisitou às empresas dados separados por hospitais e unidades públicas e privadas, além de informações sobre a capacidade de ampliação da oferta, para a garantia do abastecimento das unidades de saúde (públicas e privadas) no Estado de Sergipe, em caso de súbito aumento de consumo de O2 em razão da pandemia.

O objetivo do MPF é identificar se há risco concreto de falta de gás oxigênio para suprir as ações e os serviços de assistência à saúde na rede de saúde (pública e privada) do Estado de Sergipe no cenário da pandemia, num eventual quadro de aumento acentuado das internações, ou que o Poder Público e as empresas fornecedoras realizem imediata avaliação desse risco.

O MPF também solicitou às empresas fornecedoras esclarecimentos sobre a demanda recebida no pico da pandemia COVID-19 (entre abril e agosto de 2020) e informações sobre a possibilidade de aumento do fornecimento para a garantia de abastecimento das unidades de saúde (públicas e privadas). As empresas fornecedoras foram questionadas se conseguiriam atender eventual necessidade de suprimento emergencial de um valor 3 vezes maior do que o uso médio observado no período de pico da pandemia.

Também foram enviados ofícios à Secretaria de Estado da Saúde e à Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju solicitando informações sobre demanda por oxigênio nas unidades de saúde da rede pública. O prazo para resposta é de cinco dias.

 

Por Max Augusto

Com informações da Ascom/MPF

FOTO: Divulgação/ Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

 

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