Poder e Cotidiano em Sergipe
31 de Julho 13H:03
PODER

"Um monte de cabide de emprego, de mamata. Isso precisa acabar", diz Henri Clay

O pré-candidato ao Senado, Henri Clay Andrade (PPL), voltou a criticar, mais uma vez, a forma de gestão dos recursos públicos adotada pelo governo do Estado, principalmente no tocante ao número de cargos comissionados.

"A gestão do Estado é inoperante, incompetente. Precisamos de ideias novas, sangue novo. Se o Estado não consegue fazer o básico, serve para quê? Para ter um monte de cabide de emprego, de mamata. É o poder pelo poder. Isso precisa acabar. A gestão pública precisa ser enxugada", disse Henri Clay em entrevista na Itabaiana FM.

E continuou: "É preciso acabar com as mordomias, com os privilégios. Precisa ter coragem para romper com esse vícios que são seculares. Não dá mais! É preciso valorizar o servidor público. Ter uma gestão competente, eficiente, para que a máquina funcione", acrescentou o advogado.

Ele também criticou o atraso dos salários dos servidores. "O Estado não está cuidando da sua casa. Os servidores públicos precisam ser respeitados e receber os seus salários em dias. Já há quatro anos eles passam por essa humilhação. Isso é uma falta de respeito. Como é que o Estado tem condições de ofertar um serviço público de qualidade se nem o salário ele paga em dia e de forma devida?", questionou o pré-candidato.

Violência
Henri Clay comentou os elevados índices de homicídios em Sergipe e apontou como umas das formas de combate o investimento em Educação. Para tanto, ele apresentou dados que dão conta de que 80% da população sergipana não completou o segundo grau.

"Tenho aprofundado o conhecimento de dados oficiais e científicos da Segurança Pública e vejo que as causas principais da violência em Sergipe são evasão escolar e drogas. A escola pública não é atrativa, inclusive é um ambiente de violência. Não há nenhum projeto de combate às drogas. Violência não se combate apenas com polícia, mas também com polícia", ponderou o advogado.

Empreendedorismo
Sobre carga tributária e entraves para o empreendedorismo, Henri Clay criticou o percentual cobrado pelo Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), bem como o excesso de burocracia do governo e sua política de incentivo ao empresariado.

"Hoje, para o empreendedor manter uma empresa de pé é um ato de heroísmo. O ICMS é altíssimo em Sergipe, um dos maiores do país. O governo só sabe multar, acochar o comerciante. Isso tem gerado desemprego e os empreendedores estão perdendo a motivação. O governo, ao invés de incentivar tem é massacrado. O estado está muito burocrático, muito pesado com o empresário", lamentou Henri Clay.

O advogado apresentou mais um dado interessante. Ele disse que, em Sergipe, apenas 2% da população não precisa do governo, enquanto 98% dependem das políticas implementadas pela Administração Estadual.

"98% das pessoas precisam que o governo funcione, pois não podem pagar médica particular, escola. O povo está morrendo nos hospitais, a violência só cresce. Os serviços essenciais não têm funcionado. O Hospital do Câncer até hoje não aconteceu e nem vai acontecer tão cedo, porque não há compromisso com a Saúde", ressaltou o advogado.

Ato de democracia
Por último, o pré-candidato conclamou a população a ir às urnas e participar do maior ato de democracia do país.

"Acabei por aceitar e hoje estou submetendo o meu nome, mas nesse momento tenho que chamar as pessoas a refletirem as propostas, investigar os candidatos. Temos uma imensa responsabilidade pela frente e no dia 7 de outubro vamos chancelar o futuro do país. É a hora de dar o troco e expulsar os maus políticos do poder", finalizou Henri Clay.

Comentários

  • Seja o(a) primeiro(a) a comentar!

Deixe seu comentário

Imagem de Segurança
* CAMPOS OBRIGATÓRIOS
Whatsapp

Receba notícias no seu Whatsapp.

Cadastre seu número agora mesmo!

Houve um erro ao enviar. Tente novamente mais tarde.
Seu número foi cadastrado com sucesso! Em breve você receberá nossas notícias.