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Tribunal de Contas reúne órgãos para discutir destinação do antigo Hotel Palace 23 de Maio 7H:27
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Tribunal de Contas reúne órgãos para discutir destinação do antigo Hotel Palace

Engenheiro que coordenou construção do prédio diz que ele é sólido e estável

O Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) reuniu representantes de órgãos do Estado e da União para debater a atual situação do prédio do antigo Hotel Palace, além de possíveis intervenções que deverão ser feitas na sua estrutura física.

Com interdição marcada para o próximo domingo após decisão Judicial, o edifício inaugurado em 1962 encontra-se abandonado em seus pavimentos superiores, embora ainda possua comércio na parte inferior.

Ao abrir o encontro, o presidente do TCE enfatizou que a Corte não pode negligenciar o caso, já que também é sua competência proteger o patrimônio público.

"Além do mais, não podemos permitir que pessoas estejam transitando por ali correndo riscos. O prédio será desocupado, mas precisa ter uma destinação", afirmou o conselheiro Ulices Andrade.

Conduzida pelo conselheiro-presidente, ao lado do conselheiro Carlos Pinna, a reunião teve entre os presentes o engenheiro civil João Machado Rollemberg, que presidiu a comissão de construção do Hotel, na gestão do governador Luiz Garcia.

Segundo ele, a estrutura ainda é sólida, apesar da falta de conservação. "O Hotel é sólido e estável, merece atenções, manutenções e recuperação das patologias existentes, podendo ser adaptado e adequado a outro uso", comentou Machado.

Também contribuíram com o debate e expuseram seus pontos de vista representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE), Ministério Público do Estado (MPE), MP de Contas (MPC), Secretaria de Patrimônio da União (SPU), Defesa Civil e secretarias de Estado do Turismo e da Inclusão Social.

"Vamos receber mais elementos adicionais sobre a questão e incluiremos nesse relatório final para apresentar no Pleno no mais breve espaço de tempo", afirmou o conselheiro Carlos Pinna.

Conforme o conselheiro, o Tribunal esbarra apenas em uma limitação: o prédio não é apenas do Estado, pois também possui propriedades da SPU e de cerca de 60 condôminos proprietários de salas comerciais.

*Com informações da Ascom/TCE/SE

Foto: Divulgação/CREA

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