Poder e Cotidiano em Sergipe
Taxa de acidentes de trabalho na indústria caíram 22,0% 29 de Fevereiro 7H:10

Taxa de acidentes de trabalho na indústria caíram 22,0%

A política de prevenção de acidentes, saúde e segurança do trabalho das indústrias brasileiras tem obtido resultados positivos para o ambiente das empresas.


A avaliação é fruto de levantamento dos dados mais recentes da Previdência Social, realizados pela Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES) junto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que apontam que, proporcionalmente, o número geral de acidentes de trabalho do setor no país caiu de 2.727 para 2.127 a cada 100 mil trabalhadores, com redução de 22,0% entre 2007 e 2013.


Por outro lado, no mesmo período, as ocorrências no trajeto casa-trabalho-casa em todos os setores da economia cresceram 8,5%. Outro dado relevante levantado pela FIES é que apesar das obrigações já estabelecidas quanto à segurança e saúde no trabalho, é difundida a crença de que as empresas não investem em medidas preventivas, o que, no entanto, não se verifica na realidade.

Entre 2003 e 2013, a incidência de doenças ocupacionais diminuiu 65,5%, assim como a taxa de mortalidade caiu de 11,53 para 6,53 por 100.000 vínculos, segundo dados da Previdência Social de 2013).


Nesse sentido, todos os trabalhadores, incluindo terceirizados, beneficiam-se desta notória evolução das condições de saúde e segurança do trabalho, sendo que a prevenção considera sempre os empregados da empresa e os empregados de empresas prestadoras de serviço que trabalharem dentro do estabelecimento da contratante.


"Portanto, é importante deixar claro que a terceirização é uma forma de organização empresarial e não uma modalidade de contratação de trabalhadores para burlar a legislação trabalhista", informa o Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe, Eduardo Prado de Oliveira.


Estudo da CUT tem incongruências

Para a FIES, corroborando análise do economista Roberto Ellery da UNB, um estudo recente da CUT sobre a terceirização aponta incongruências graves. A primeira seria não controlar as atividades do trabalhador por atividade exercida, não consideração de fato do salário dos trabalhadores terceirizados no estudo, não disponibilização dos setores analisados para replicação do estudo, além de outros, levando, portanto, a errada conclusão de que, por exemplo, serventes de pedreiro, que realizam atividade-meio, ganham menos e tem menos capital humano do que médicos, que realizam atividade-fim, porque serventes são terceirizados e médicos não.


Fonte: FIES
Foto: © iStock.com / Stacey Newman

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