Segundo números divulgados hoje pelo Tesouro, o superávit primário, que é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública, chegou a R$ 31 bilhões em janeiro, o melhor resultado da história para o mês.
Tradicionalmente, o mês de janeiro registra superávit por causa do pagamento de Imposto de Renda e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das empresas. No entanto, o resultado positivo foi 67,8% superior ao do mesmo mês ano passado, quando o superávit tinha atingido R$ 18 bilhões.
Em janeiro, as receitas cresceram 10,4% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), contra aumento de 1,6% acima da inflação das despesas.
Além da recuperação econômica, que impulsionou a arrecadação no mês passado, o Programa Especial de Renegociação Tributária, apelidado de Novo Refis, e o crescimento dos royalties do petróleo por causa da melhoria da cotação do produto contribuíram para a alta das receitas.
Apesar da melhoria do desempenho das contas públicas, a Previdência Social registrou déficit de R$ 14,5 bilhões em janeiro, valor recorde para o mês. O rombo foi compensado pelo superávit recorde de R$ 45,5 bilhões do Tesouro Nacional e do Banco Central.
Em relação às despesas, os gastos de custeio (manutenção da máquina pública) aumentaram 13,1% acima da inflação. As despesas com a Previdência Social subiram 4,7%, e os gastos com o funcionalismo federal aumentaram 2,8% ao descontar o IPCA.
*Com informações da Agência Brasil
Foto: Gadini/Pixabay
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