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Sergipe não possui registros de febre amarela 16 de Janeiro 8H:00
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Sergipe não possui registros de febre amarela

O último fato investigado ocorreu no último dia 23 de outubro, no município de São Cristóvão

Diante dos registros relacionados à febre amarela no Rio de Janeiro, o Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), destaca a inexistência de casos no território sergipano.

Segundo a gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá, não há ocorrências que apontam para a morte de primatas em decorrência dessa doença infecciosa, sendo que o último fato investigado ocorreu no dia 23 de outubro, no município de São Cristóvão.

À época, vários animais da espécie Callithrix, conhecido como sagui ou mico, apareceram doentes ou mortos num condomínio localizado no Conjunto Rosa Elze.

 “Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde de São Cristóvão enviaram para a Vigilância Epidemiológica Estadual um animal morto, a fim de que fossem dinamizadas as análises. Desse animal, apenas uma amostra pôde ser retirada. Com o auxílio de equipes da Emdagro um animal vivo foi capturado e deste procederam seis amostras provenientes de várias partes do corpo do animal”, explicou a gerente do Núcleo de Endemias da SES.

As amostras foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde do Estado de Sergipe (Lacen) e encaminhadas para outro laboratório de referência, que trouxeram resultados negativos.

Na ocasião do fato, informações da Diretoria de Vigilância em Saúde de São Cristóvão apontavam para a suspeita de envenenamento desses animais. Esse mesmo órgão realizou a coleta do material que foi levado ao Lacen.

Como o Estado de Sergipe não possui registro da doença infecciosa, as vacinas contra a febre amarela só são disponibilizadas em unidades da Rede de Atenção Básica para cidadãos que estão se dirigindo às regiões endêmicas, ou seja, áreas de risco.

Cidadãos que estão se deslocando para áreas que apresentam casos confirmados de febre amarela também podem receber a vacina.

Sidney frisa ainda que não é o macaco que transmite a febre amarela, por isso não há necessidade de extermínio das espécies.

A transmissão urbana da doença infecciosa pode, eventualmente, ocorrer em qualquer país onde esteja presente o Aëdes aegypti, daí a necessidade de cuidados a serem mantidos pelos profissionais atuantes nos órgãos de controle.

Geralmente, quem contrai o vírus da febre amarela não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas, a exemplo de febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias.

A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.

*Com informações da Agência Sergipe

Foto: Divulgação/ANS

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