Poder e Cotidiano em Sergipe
Redução no uso de termelétricas pode afetar novos projetos em Sergipe 20 de Janeiro 10H:19
PODER | Por Max Augusto

Redução no uso de termelétricas pode afetar novos projetos em Sergipe

Queda em 2020 foi de 15,6%

Em 2020 o Brasil registrou uma redução de 15,6% no uso das usinas termelétricas a gás. O percentual é bem superior à queda também registrada na geração de energia, que foi de 2,3%.

Este cenário, gerado por um período de crise econômica, pode afetar diretamente novos investimentos do setor em Sergipe, que conta hoje com a presença da Centrais Elétricas de Sergipe S.A. (Celse), responsável pela implantação da maior e mais eficiente usina termoelétrica a gás natural da América Latina: a UTE Porto Sergipe I.

A UTE está localizada no município de Barra dos Coqueiros, no Complexo Termoelétrico Porto de Sergipe I, onde há a expectativa de novos projetos na área. Mas o cenário de desaceleração econômica e consequente redução no uso das usinas a gás é bastante temeroso para o estado, pois gera o adiamento de investimentos.

Em conversa com o BLOG DO MAX, o assessor de Políticas de Desenvolvimento do Estado de Sergipe, Oliveira Júnior, explicou que essa redução no uso das termelétricas não afeta a arrecadação do estado, já que a tributação de energia é feita no consumo, não na produção.

“Do ponto de vista de investimentos novos, há um retardamento. Havia expectativa de que a Celse fosse a primeira de uma sequência de projetos, há mais dois no mesmo local e outros em municípios diferentes”, disse Oliveira, lembrando que não foram realizados ainda novos leilões do setor elétrico.

Apesar de ressaltar que ainda não é possível quantificar perdas e que tudo depende das expectativas de produção da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o assessor do governo estadual deixa claro: “Na medida em que investimentos em energia são postergados, com redução de consumo, há um desaquecimento do mercado de energia elétrica, e isso é ruim pro estado. A ideia é que a gente gaste energia, que a economia cresça, este seria o cenário ideal para o setor”, concluiu.

 

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