O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferecerá 125.442 bolsas em 22.967 cursos de 901 instituições de ensino superior, segundo o Ministério da Educação (MEC).
Apesar do número representar um aumento de 8,1% em relação às 116 mil bolsas ofertadas no segundo semestre do ano passado, é a primeira vez, desde 2008, que o número de bolsas parciais supera as bolsas integrais.
O ProUni oferece bolsas de estudos integrais, que cobrem 100% do custo das mensalidades em instituições privadas de ensino superior, e parciais, que cobrem 50% da mensalidade. Neste segundo semestre, serão ofertadas 57.092 integrais e 68.350 parciais.
Desde 2005, o número de bolsas integrais é maior do que o número de bolsas parciais ofertadas, com exceção de 2008. Tanto no primeiro quanto no segundo processo seletivo de 2008, o número de bolsas parciais foi maior do que o número de bolsas integrais, de acordo com balaço disponível na página do programa.
O número de bolsas integrais, que não apenas era maior que o número de parciais como vinha crescendo em relação ao ano anterior, desde 2010, caiu já no ano passado. De 2014 para 2015, no segundo semestre, houve uma queda de 6,3%. Ainda assim, foram ofertadas mais bolsas integrais. Agora, a queda foi maior: 17,2% em relação às 68,9 mil bolsas integrais ofertadas no segundo semestre de 2015.
As inscrições começam hoje e vão até as 23h59 de sexta-feira (10), no site do ProUni. As bolsas já estão disponíveis para consulta. O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 13 deste mês. Os cursos de administração, com 12.500 vagas, Direito, 8.561, e pedagogia, 7.139, são os que oferecem mais vagas. Além disso, os cursos de engenharia somados têm 14.410 vagas.
O programa é dirigido tanto aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública quanto àqueles que tenham vindo da rede particular na condição de bolsistas integrais. Podem concorrer a bolsas integrais os estudantes que comprovem renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Já a bolsas parciais, podem concorrer aqueles com renda familiar per capita (por pessoa) máxima de três salários mínimos.
Para se inscrever na segunda edição de 2016, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. Além disso, não pode ter tirado nota zero na redação. No momento da inscrição, será necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem.
Agência Brasil
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