Poder e Cotidiano em Sergipe
Profissionais qualificados garantem ao MonitorAju atendimento humanizado 21 de Julho 17H:29
COTIDIANO | Por Max Augusto

Profissionais qualificados garantem ao MonitorAju atendimento humanizado

Campanha de informação e orientação à população sobre a Covid-19

Em funcionamento desde o dia 19 de março, o MonitorAju é um dos serviços da Prefeitura de Aracaju ofertados à população para orientar sobre a covid-19 e acompanhar os casos confirmados da doença. Por trás deste serviço, existe todo um planejamento e profissionais capacitados para ofertar um atendimento qualificado que, acima de tudo, envolve um olhar humanizado. Atualmente, 84 profissionais de diversas áreas da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) atuam nos canais de comunicação do MonitorAju,prestando um serviço essencial aos aracajuanos.

Desde sua instalação até o momento, já passaram mais de 43 mil pessoas pelo serviço, o qual disponibiliza três formas de acesso: via telefone, pelo canal de atendimento 0800 729 3534; pelo site www.aracaju.se.gov.br/monitoraju; e no aeroporto da capital, onde é feito o cadastro dos passageiros que desembarcam. O acesso por telefone, no entanto, corresponde à maioria da procura, 86% do total de atendimentos.

“É um trabalho de acolhimento. Esses profissionais foram realocados de variadas áreas e setores e temos diversas categorias atuando, como médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais. Esse acolhimento vai desde o cadastro do usuário até o acompanhamento diário que é feito aos sintomáticos e aos casos confirmados de covid-19. É um serviço que tem como base a compreensão do momento, das dificuldades em diversos sentidos, por isso, ele é fundamental e o trabalho desses profissionais é indispensável”, destaca a coordenadora do MonitorAju, Cynthia Rocha, ao frisar, ainda, que todos os funcionários passam por capacitação para prestar o serviço.

Profissionais como Vanessa Goes, de 46 anos. Formada em Odontologia desde 1997, ela atuava no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e, como o local está com as atividades suspensas, temporariamente, foi remanejada para atuar no serviço de atendimento. Para ela, o trabalho no MonitorAju exige, antes de tudo, afeto para a escuta.

“Acho o trabalho muito gratificante porque a gente acompanha dia a dia. Vamos desde o resultado, que somos nós quem passamos, até um período médio de 14 dias, quando essas pessoas já estiverem bem de saúde. Em meio a esse processo, cada melhora é computada, assim como os agravantes. Nosso trabalho tem muito a ver com apoio. Quando lidamos com pessoas que testaram positivo, sabemos que elas estão mais fragilizadas, física e mentalmente, então, o nosso serviço envolve, ainda, a escuta, o acolhimento, o que vai além das orientações. Essa rotina é benéfica para os acompanhados, mas também para nós que aprendemos muito e mudamos a nossa visão de mundo com as histórias dessas pessoas”, ressaltou Vanessa, que é casada e tem um filho.

“Quando estamos no serviço, é claro que pensamos em nossa família, no risco e tudo mais, porém, escolhemos fazer esse trabalho e, nesse momento, acredito que todos os esforços são de extrema importância para que, juntos, possamos sair dessa da melhor maneira possível. Não é o momento de caminhar sozinho, é momento de união, de coletividade. Creio que essa pandemia veio para nos mostrar essa necessidade de olhar mais para o outro”, avaliou Vanessa.

Também remanejada do CEO, a cirurgiã dentista Sara Juliana Vasconcelos, de 38 anos, que atua na rede municipal há nove anos, conta que, para prestar um atendimento humanizado, é preciso cuidar do emocional diariamente.

“Como lidamos com a saúde, muitas vezes as pessoas contam conosco para desabafar, afinal, muitas delas estão em completo isolamento. Por isso, é muito importante que estejamos o melhor possível para cuidar bem das pessoas e prestar um bom atendimento. Há aqueles que nos tratam muito bem e que esperam nossa ligação e outros que, de fato, não nos recebem muito bem e compreendemos, afinal, é um momento difícil e nem todos estão na mesma condição de isolamento. Eu, particularmente, tendo fazer coisas que me tragam bem estar, como praticar uma atividade física em casa, brincar com o meu filho, falar com os meus familiares. Tudo isso ajuda a desopilar e, consequentemente, a prestar um atendimento melhor no MonitorAju”, relatou Sara.

Comentários

  • Seja o(a) primeiro(a) a comentar!

Deixe seu comentário

Imagem de Segurança
* CAMPOS OBRIGATÓRIOS
Whatsapp

Receba notícias no seu Whatsapp.

Cadastre seu número agora mesmo!

Houve um erro ao enviar. Tente novamente mais tarde.
Seu número foi cadastrado com sucesso! Em breve você receberá nossas notícias.