Poder e Cotidiano em Sergipe
Presos no esquema das subvenções são liberados 22 de Janeiro 9H:39

Presos no esquema das subvenções são liberados

A Justiça sergipana libertou ontem os últimos suspeitos de envolvimento na Operação Avalanche, que apurou o desvio da chamada verba de subvenção da Assembleia Legislativa para a Associação Sergipana de Produtores de Eventos (Aspe).


De acordo com informações do portal G1, foram soltos ontem o presidente de uma associação e mais duas pessoas acusadas de serem “laranjas”. Todos suspeitos de atual no desvio dos recursos direcionados à associação.


Outras duas pessoas que foram presas, acusadas de envolvimento no esquema, já estavam em liberdade. Wilson Félix de Farias, Edvânia Menezes, Alessandra Santos Menezes, André Santos Almeida e Márcio José Góis foram presos em novembro de 2015, quando foram cumpridos os mandatos de prisão da Operação Avalanche. O filho de Wilson Féli e Edvânia, Thiago Menezes Farias, que também chegou a ser preso, já estava em liberdade.


Lembrando o caso

No final de novembro a Polícia Civil prendeu cinco acusados de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro das verbas de subvenção da Assembleia Legislativa, que ocorria através da Associação Sergipana de Produtores de Eventos (ASPE). A entidade recebeu entre 2011 e 2014 cerca de R$ 3 milhões em emendas direcionadas por diversos deputados estaduais.


No ano de 2014 a ASPE foi beneficiada por duas emendas – uma de R$ 375 mil do deputado estadual Paulinho da Varzinhas (PT do B), que foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral, e pelo ex-parlamentar Zeca da Silva (PSC), que direcionou o mesmo valor.


Foram presos Wilson Felix de Farias, considerado o chefe da organização criminosa; Edivania Menezes (esposa de Wilson); Alessandra Santos (braço direito de Wilson); André Almeida (motorista de Wilson), e Márcio José Goes (presidente da ASPE). Todos eles tinham relação direta com a ASPE e com 12 empresas que prestavam serviço para a entidade, segundo informou a delegada Danielle Garcia, do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), que liderou as investigações ao lado da delegada Nadia Flausino e dos promotores Henrique Cardoso e Bruno Melo.


“A ASPE foi criada para realização de shows e contratação de bandas. E passou a receber dinheiro de subvenção em 2011. Constatamos que este dinheiro que chegava à associação era distribuído para essas 12 empresas, que eram do mesmo grupo, que tinha como líder o senhor Wilson. Ele desviava o recurso da ASPE e lavava dinheiro de outras contratações, porque a gente já sabe que essas diversas empresas foram contratadas por diversas prefeituras. Esta organização criminosa foi criada para surrupiar o dinheiro público”, explicou a delegada Danielle Garcia.



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