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Polícia Civil prende homem que usava identificação facial obtida em procedimentos estéticos para aplicar golpes 29 de Abril 12H:31
COTIDIANO

Polícia Civil prende homem que usava identificação facial obtida em procedimentos estéticos para aplicar golpes

Ele se aproveitava distração das vítimas para acessar aplicativos bancários, criar contas e obter cartões de crédito de maneira fraudulenta.

O Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri) cumpriu mandado de prisão contra um homem investigado por aplicar golpes financeiros a partir da coleta de dados de clientes durante procedimentos estéticos em renomados centros médicos localizados em Aracaju. O suspeito utilizava a identificação facial das vítimas para abrir contas bancárias fraudulentas, contratar empréstimos e realizar outras transações ilícitas. A prisão foi divulgada nesta terça-feira (29).

Segundo a delegada Lauana Guedes, as investigações tiveram início em janeiro, quando uma das vítimas procurou o Depatri para o registro do boletim de ocorrência. “A vítima comunicou que, após a realização de procedimentos estéticos efetuados pelo investigado, notou movimentações financeiras suspeitas em suas contas bancárias e cartões de créditos”, contextualizou.

Com o avanço das investigações, conforme a delegada Suirá Paim, o Depatri identificou que o investigado argumentava para as vítimas que iria fazer fotos para produzir o antes e o depois do procedimento estético. “Nesse momento, ele aproveitava a distração da vítima, acessava aplicativos bancários e, utilizando a biometria facial das vítimas, abria contas bancárias e também solicitava os dados pessoais, alegando que seria para o acesso à clínica e ao estacionamento”, relatou.

De posse dos dados das vítimas e mediante a abertura das contas, o investigado realizava transações fraudulentas com cartões de crédito, além de compras indevidas, causando um prejuízo relevante. “As vítimas demoraram a perceber o golpe porque ele solicitava cartões de crédito, mas colocava o endereço pessoal para que esse cartão de crédito físico chegasse em sua residência”, ressaltou Suirá Paim.

Diante das evidências em torno do golpe financeiro coletadas na investigação, inclusive com a informação de que o investigado não era bioquímico e não efetuava o procedimento de botox, contratado pelas vítimas, o Depatri representou pela prisão. “O suspeito foi preso em casa, encaminhado para a audiência de custódia e vai ficar à disposição da Justiça”, acrescentou a delegada Lauana Guedes.

A Polícia Civil solicita que outras eventuais vítimas procurem a unidade policial para o registro do boletim de ocorrência. Informações e denúncias que possam complementar as provas já coletadas em inquérito policial podem ser repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.

Fonte e foto: SSP / SE

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