Poder e Cotidiano em Sergipe
Planalto monitora um senador e um deputado sergipano 22 de Novembro 16H:43
PODER | Por Max Augusto

Planalto monitora um senador e um deputado sergipano

Presidência impôs sigilo a relatórios pagos com dinheiro público, que incluem 116 políticos

Reportagem publicada neste fim de semana no site da revista Época revelou que o planalto realiza o monitoramento das redes sociais de 116 políticos (adversários e aliados) – incluindo deputados federais e senadores. Alguns jornalistas também foram monitorados.

 

Entre eles estão dois parlamentares que representam Sergipe: o deputado federal Fábio Henrique (PDT) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania).

Segundo dados da coluna, 105 deputados federais, nove senadores da República, uma deputada estadual e um vereador foram alvos de monitoramento. Questionado sobre os objetivos deste trabalho, o Planalto alegou sigilo e se recusou a dar explicações.

Confira trecho da reportagem:

“O monitoramento dos parlamentares é diário. Intitulado Parlamentares em foco, o relatório, enviado para Luiz Eduardo Ramos, Fabio Wajngarten e algumas poucas outras autoridades do Planalto, é dividido em três eixos. Num deles, “Debates dos usuários”, são monitoradas tendências das redes. No eixo “Publicação dos parlamentares”, a Secom faz uma análise das postagens dos quatro deputados e senadores que mais publicaram no dia”.

Clique e confira aqui a lista completa de quem estava sendo monitorado

Confira aqui a reportagem completa do jornalista Guilherme Amado na revista Época

Explicações
Um dos citados na lista da revista época, o deputado federal Célio Studart (PV-CE) assinou requerimentos de informação a serem encaminhados à Secretaria de Governo e ao Ministério das Comunicações, além de ter pedido ao presidente da Câmara que cobre explicações do Planalto em nome do Poder Legislativo.

Nos requerimentos de informação foram feitas oito perguntas, entre elas, quando se deu o início do monitoramento;  se ele continua acontecendo e qual o valor total dos contratos. Além disso, requisita o encaminhamento das íntegras desses documentos. Após o envio pela Mesa Diretora da Câmara, os órgãos terão 30 dias para responder, sob a pena de cometimento de crime de responsabilidade.

No ofício endereçado a Rodrigo Maia, Célio Studart solicita também avaliação e busca de grampos e escutas ilegais em gabinetes dos deputados. “Espionagem governamental é crime contra a democracia!”, escreveu no Twitter ao anunciar essa ação.

Na mesma rede social, o parlamentar manifestou sua indignação. “Relatórios sigilosos? Isso é a volta da ditadura! Não precisa de sigilo comigo não, Jair Bolsonaro! Diga o que pensa na cara e digo o que penso na sua também”, postou Célio.

Com informações da assessoria parlamentar

 

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