Poder e Cotidiano em Sergipe
Pesquisa acha bactéria perigosa no Velho Chico 26 de Outubro 13H:28

Pesquisa acha bactéria perigosa no Velho Chico

Uma bactéria que produz toxinas que podem provocar doenças e até matar os seres humanos foi encontrada nas águas sergipanas do “Velho Chico”.


O relatório apresentado pelo doutor em Biotecnologia na área de Recursos Naturais Clóvis Franco, que estudou algas na América do Norte e é professor há 40 anos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), identificou uma densidade de Cyanobactérias da espécie Cylindrospermopsis raciborskii acima dos parâmetros máximos estabelecidos na resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).


Novas análises estão sendo feitas pelo próprio pesquisador e pela equipe da Adema.
 

A presença da Cylindrospermopsis raciborskii é resultado da produção das “cachoeiras” de esgoto sem tratamento que podem ser vistas ao longo do trajeto entre Xingó e Paulo Afonso.


“Sim, esses esgotos estão sendo lançados nas águas do Rio São Francisco”, reforça Clóvis Franco, que foi solicitado pela Adema para estudar a mancha escura que apareceu no rio, mas acabou encontrando mais do que procurava, a Cylindrospermopsis raciborskii. Ou seja, quem vai se banhar no “Velho Chico” está correndo sérios riscos de saúde.
 


Preocupado com a evolução dessa bactéria nas águas de um dos mais importantes cursos d’água do Brasil e da América do Sul, o estudioso no assunto é categórico ao afirmar que a bactéria é perigosa e resistente até à água fervente.


A depender da concentração de cianobactérias os peixes existentes nas águas do Velho Chico também podem se tornar perigosos para o consumo humano, isso sem falar na água. Vale lembrar que o Rio São Francisco é responsável por 70% do abastecimento de água Aracaju.

Só há um jeito de matar a bactéria. Essa maneira é acabando com a produção de esgoto sem tratamento nas águas do Velho Chico. Ainda segundo o doutor no assunto, o governador de Sergipe já tem conhecimento da presença da Cylindrospermopsis raciborskii, suas consequências e como solucionar o problema.


Leia matéria completa no JornaldaCidade.Net
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oto: Jorge Henrique/Equipe JC

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