Uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto no Brasil. É o que revela pesquisa Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Público e Privado, divulgada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo.
Os abusos vão desde as cesáreas excessivas, ao desrespeito moral, físico e psicológico.Para tentar encontrar uma saída para o problema, o Senado da República começa a analisar algumas matérias que tratam sobre o tema. Uma delas, é de autoria da senadora licenciada, Maria do Carmo Alves (DEM) q
ue proíbe que a gestante detenta seja algemada durante o parto.“
O parto é um momento sublime para a mulher e ela deve estar livre de qualquer prática abusiva e constrangedora quando for dar à luz. O nosso Projeto de Lei traz essa proposta de humanizar o parto e fortalecer a mulher, principalmente, essas que sofrem privação de liberdade. É uma forma de permitir que ela tenha o filho e o receba de forma plena, enquanto mãe”, defendeu Maria, que ocupa atualmente a Secretaria da Família e Ação Social de Aracaju.
Maria ressaltou que a
relação de procedimentos inadequados é extensa e muitas mulheres nem sabem que podem considerá-los violência.
“Entendemos que precisamos
garantir dignidade a essas mães nesse momento que é tão importante para qualquer de nós”, afirmou, lembrando que o Brasil tem diversas normas que buscam a adoção do parto humanizado não apenas no Sistema Único de Saúde (SUS), mas, também, nos hospitais particulares.
Assessoria da parlamentar