Três anos após a aprovação da Lei do Gás, Senador Laércio Oliveira, continua na luta pelo desenvolvimento do setor
O senador Laércio Oliveira (PP/SE) tem trabalhado muito para a aprovação do Profert, projeto de sua autoria que estimula o mercado de fertilizantes. Recentemente, o governo federal tentou atrasar sua tramitação, mas o parlamentar, junto com a relatora Tereza Cristina conseguiram reverter a aprovação de um requerimento sobre o assunto.
“Sergipe sofre consequências da crise no setor de fertilizantes com a paralisação e o risco de fechamento em definitivo de unidade que produz o insumo, em Laranjeiras. Mas o problema vai mais além. O fertilizante é essencial para o agro, e o seu aumento impacta no preço dos alimentos”, explicou o senador Laércio Oliveira.
Essa semana completou 3 anos da aprovação no plenário da Câmara da lei do gás, relatada pelo senador Laércio Oliveira. O gás é matéria prima importantíssima para a produção de fertilizantes. “Infelizmente, hoje, com o alto preço do gás natural, as Fafen’s estão hibernadas e o Brasil passou a importar praticamente 100% dos fertilizantes nitrogenados. Os empregados estão em vias de serem demitidos e o nosso país passou a ser totalmente dependente de importação desse importante insumo para agro. Isso representa um grande equívoco geopolítico, deixando o país sujeito a falhas na cadeia de suprimento e consequentemente, colocando em risco a segurança alimentar do país, afirmou em recente artigo Marina Mattar, diretora da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química).
Para além do setor de fertilizantes, o senador Laércio Oliveira explicou que a aprovação da Lei do Gás vem promovendo uma transformação no setor, com a abertura do mercado, participação de maior número de agentes e destravando investimentos, como é o caso do gasoduto de conexão do terminal de GNL de Sergipe à malha da TAG. Ele destacou ainda o potencial de Sergipe na produção de gás natural, com perspectiva de oferta, em breve, de cerca de 18 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
“Possuímos 20% de toda reserva de gás natural do Brasil, o que certamente faz de nós um destino atraente para a indústria de transformação. O grande volume de combustível pode ser usado especialmente pela indústria de fertilizantes e por grandes consumidores de energia, como fábricas de cerâmica, plástico e vidro”, explicou.
“Precisamos rever a questão da reinjeção do gás e agilizar a entrada em operação dos novos projetos Rota 3, Raia e SEAP para termos um aumento de oferta de gás nacional. Também é preciso trabalhar a questão de desconcentração de mercado de forma a termos competição e queda de preço. Assim, o gás natural do Brasil continua entre os mais caros do mundo, 6 vezes mais caro do que nos Estados Unidos, 9 vezes mais caro do que no Oriente Médio e até mesmo mais caro do que na Europa, que tem sofrido com o abastecimento do produto desde o início da Rússia com Ucrânia”, observou o senador.
Fonte: Assessoria
Foto: Assessoria
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