Poder e Cotidiano em Sergipe
Laércio quer alavancar indústria nacional de fertilizantes 8 de Março 16H:36
PODER | Por Max Augusto

Laércio quer alavancar indústria nacional de fertilizantes

Deputado defende incentivo à produção, gerando empregos e investimentos

O deputado federal Laércio Oliveira vem questionando, em seu trabalho parlamentar, a dependência nacional de fertilizantes, insumo cuja importação, já em torno de 90%, no Brasil se mostra um elo frágil da cadeia de produção agrícola, representando riscos diversos, como a questão da dolarização do seu custo e incertezas decorrentes da logística para o suprimento. Essa dependência, segundo ele, recai especialmente sobre o agronegócio, setor de grande importância para a economia do país, respondendo por significativa parcela das exportações brasileiras.

“O Brasil é o quarto maior consumidor de fertilizantes do mundo, mas, diferente de China, Índia e Estados Unidos, que produzem a maior parte do que consomem, não consegue desenvolver a sua indústria, mesmo dispondo de enormes jazidas de matérias-primas, deitadas em berço esplêndido, cobertas pela incapacidade dos brasileiros de viabilizar sua exploração”, disse Laércio.

O parlamentar afirma que o país vem despertando para a necessidade de romper com essa dependência de fertilizantes importados, tendo em vista a relevância estratégia do insumo para a economia, e até para a soberania do país. “Não se trata de buscar autossuficiência por orgulho nacional. E, sim, porque problemas de qualquer sorte que afetem a produção, desde os de geopolítica mundial até a logística de transportes externa e interna, passando pela cotação cambial, colocam em sobressalto os agricultores, suscitando dúvidas na gestão dos seus negócios”, explica.

O deputado Laércio Oliveira antecipa que, só nesta semana, três eventos podem contribuir de forma decisiva para a definição de estratégias que possibilitarão o desenvolvimento da indústria nacional de fertilizantes. E antecipa que pretende acompanhar de perto todos eles. O primeiro é amanhã, quando terão início as atividades do Grupo de Trabalho Interministerial, criado com o propósito de desenvolver o Plano Nacional de Fertilizantes. “Essa louvável iniciativa do Governo Federal tem por objetivo fortalecer políticas de incremento da competitividade da produção e da distribuição de insumos e de tecnologias para fertilizantes no País, de forma sustentável, para diminuir a dependência externa e ampliar a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional”, avalia.

A grande expectativa do deputado está, porém, no evento da próxima quinta-feira: a votação da chamada “Lei do Gás” - projeto de lei do qual Laércio foi relator na Câmara Federal - confirmada a ele para esta data pelo presidente da Casa, Artur Lyra.

”Esperamos ter a aprovação final da lei, mantido o texto produzido na Comissão de Minas e Energia, que assegura um novo momento para o setor, com aumento de oferta e ganhos de competitividade que irão possibilitar uma redução do preço do gás natural”, analisa Laércio. E prossegue: “Este Novo Mercado do Gás - dinâmico, aberto e competitivo - trará benefícios para a indústria nacional, redução de custo para o consumo doméstico e uso no transporte de cargas. O aumento de oferta de gás natural e de competitividade do setor certamente viabilizarão a implantação de novas unidades de fertilizantes, já que é um insumo preponderante na sua produção”.

Fechando esse ciclo que, na visão de Laércio, tem todos os elementos para favorecimento da indústria brasileira de fertilizantes, acontece na sexta-feira uma reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) que vem estudando mecanismos para criar condições de competitividade aos fertilizantes nacionais, através de isonomia tributária. “Isso fará com que o produto brasileiro possa competir com os fertilizantes importados em um campo de jogo nivelado”, espera o parlamentar. “A proposta que vem sendo discutida poderá criar as condições necessárias para a indústria e a sua implementação em degraus possibilitará a redução ou mesmo a neutralização de aumento de custos para os produtores agrícolas, exatamente pela maior competição que passaremos a ter”, completa.

Segundo Laércio Oliveira, essas frentes de ação, somadas, têm o potencial de definir um cenário “absolutamente novo” para a indústria nacional de fertilizantes, na perspectiva de que atraia vultosos investimentos e, em consequência, geração de empregos e renda.

 

Da Assessoria de Imprensa

Comentários

  • Seja o(a) primeiro(a) a comentar!

Deixe seu comentário

Imagem de Segurança
* CAMPOS OBRIGATÓRIOS
Whatsapp

Receba notícias no seu Whatsapp.

Cadastre seu número agora mesmo!

Houve um erro ao enviar. Tente novamente mais tarde.
Seu número foi cadastrado com sucesso! Em breve você receberá nossas notícias.