A Justiça Federal manteve o bloqueio, já determinado em decisão liminar de setembro de 2017, dos bens do ex-prefeito de Capela, Manoel Sukita, acusado de improbidade administrativa durante os anos de 2005 e 2006.
A acusação é de que ele teria feito retiradas da conta bancária vinculada ao Programa de Educação de Jovens e Adultos, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
A indisponibilidade dos bens foi pedida por meio de ação cautelar ajuizada pelo Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE).
O ex-prefeito não apresentou justificativas que comprovassem pagamentos feitos com as verbas destinadas à educação, não declarados nos demonstrativos dos projetos.
Os valores atualizados do dano causado aos cofres públicos e, principalmente, à população de Capela, ultrapassam o montante de R$ 340 mil.
A Justiça acolheu a tese da ação de autoria do procurador da República Flávio Pereira da Costa Matias, fundamentada no entendimento do Superior Tribunal de Justiça, e incluiu no valor bloqueado os valores desviados e a multa civil que será aplicada caso a ação de improbidade administrativa seja julgada procedente, totalizando pouco mais de R$ 1 milhão.
Na sentença, a juíza acolheu os seguintes pedidos do MPF: a proibição dos cartórios de Capela e da capital em registrar qualquer mudança nos registros de posse dos imóveis de Sukita e a proibição de transferência da propriedade dos veículos. Além disso, os valores de qualquer conta ou aplicação financeira de Sukita ficam bloqueados.
*Com informações da Ascom/MPF/SE
Foto: Arquivo Pessoal
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