Poder e Cotidiano em Sergipe
“Jackson é o maior cabo eleitoral em Aracaju”, afirma Fábio Reis 25 de Janeiro 15H:24

“Jackson é o maior cabo eleitoral em Aracaju”, afirma Fábio Reis

Nesta entrevista ao BLOG DO MAX/JORNAL DA CIDADE o deputado federal Fábio Reis (PMDB) foi direto: ele avalia que o governador Jackson Barreto, como maior liderança do grupo, deve encaminhar as discussões sobre a sucessão na Prefeitura de Aracaju.


Fábio disse ainda que Jackson é o maior cabo eleitoral de Aracaju. Apesar disso, o deputado destaca os nomes do secretário da Saúde, Zezinho Sobral, e do deputado Garibalde Mendonça, como boas opções para a disputa pela Prefeitura da capital.


Fábio disse ainda que considera Zezinho um grande gestor e que sob sua batuta, a Saúde avançou em todas as áreas. Confira a entrevista.

BLOG DO MAX - O PMDB deve mesmo ter candidato a prefeito de Aracaju? A maioria dos filiados concorda em lançar candidato?
Fábio Reis - Não tenho notícias de que a Executiva do partido tenha se reunido para deliberar sobre o assunto. Sabemos que o deputado Garibalde Mendonça e o secretário de Saúde, Zezinho Sobral, já manifestaram o desejam de levar seus nomes para disputar a Prefeitura de Aracaju. Mas acho que essa discussão deve ser encaminhada e liderada pelo governador Jackson Barreto, que é a maior liderança do grupo e é quem deve conduzir e liderar todo processo. Devemos manter o diálogo permanente respeitando opiniões contrárias, mas sempre buscando o consenso e a união do grupo.


BM -
Esses são os dois principais nomes em Aracaju, pelo PMDB? Zezinho Sobral e Garibalde Mendonça?
FR - Zezinho Sobral e o deputado Garibalde já manifestaram publicamente que estão à disposição do partido.


BM– Mas Zezinho tem sido lembrado pela maioria dos peemedebistas como possível candidato? Seu trabalho na saúde tem reforçado seu nome?
FR - Zezinho é um grande quadro do partido, assim como Garibalde. O secretário de saúde melhorou muito a imagem da gestão da pasta no estado. Sabemos que existe um subfinanciamento na saúde do país, pois o que se arrecada fica aquém da necessidade da população. Mesmo assim, Zezinho tem se revelado um grande gestor.


BM – Mas houve melhorias efetivas na Saúde, sob o comando de Zezinho?
FR - Os hospitais no interior tem mostrado mais resolutividade, menos pacientes precisando ir à capital, menos transtornos, o que ajuda a desafogar o HUSE. Cirurgias ortopédicas, UTI e exames, que antigamente só eram feitos na capital, já estão no interior. O Hospital do Câncer já tem obras estão em andamento. Houve uma melhoria na frota do Samu, que contou com nossa ajuda, na liberação de novos veículos. Está claro que a saúde avançou em todas as áreas. O governador Jackson prioriza a Saúde e deu autonomia para que Zezinho fizesse sua equipe e pudesse avançar nas ações. Até o momento tem melhorado e acredito estamos no caminho certo.


BM - E falando em Saúde, temos agora um ministro do PMDB na pasta. Isso tem sido bom pra Sergipe? O senhor, deputado pelo PMDB, tem conseguido recursos?
FR - Ter um ministro do partido sempre ajuda, mas isso não quer dizer que ele é ministro só do PMDB. Afinal, ele é ministro do governo, que é composto por uma base de partidos que dão sustentação ao governo. Tivemos a oportunidade de trazer o ministro para Sergipe, onde ele já veio com um grande gesto: conseguimos aumentar o número de ambulâncias novas que hoje estão servindo ao SAMU estadual. Acho que Sergipe terá um grande desempenho junto ao ministério da saúde.


BM – O senhor acredita que em Aracaju o PMDB pode indicar o vice na chapa de outro partido aliado, como o PSD sugeriu?
FR – Assuntos sobre a eleição de 2016 em Aracaju só deverão ser discutidos após a opinião do governador. Ele é o maior cabo eleitoral que qualquer partido poderia ter, não se pode falar em eleição na capital sem a opinião do governador Jackson Barreto.


BM- Jackson Barreto sempre foi uma liderança forte na capital. Como o senhor avalia a liderança de Jackson e seu potencial de transferir votos, em meio à esta crise financeira? Jackson ainda é forte em Aracaju?
FR - Como já falei, ninguém tem mais experiência e prestígio na capital que o nosso governador Jackson Barreto. Ele sozinho vale por um exército. Estados e municípios estão com dificuldades financeiras, o país passa por uma crise. Mas vamos superar com otimismo e muito trabalho. Nosso povo já passou por coisas piores e superamos, agora não será diferente. Acho que é muito cedo, prematuro fazer qualquer análise sobre futuro político. Mas de uma coisa eu não tenho dúvidas, Jackson Barreto tem experiência e credibilidade, seu apoio é bem vindo por qualquer candidato. Quem conquistar sairá em vantagem na disputa.


BM - O que o senhor achou do anúncio de apoio do PSD ou PSB? Foi cedo?
FR - É um assunto com opiniões distintas, uns acham que sim, outros acham que não.
Sempre defendi o diálogo, sou amigo de Fabio Mitidieri e Valadares Filho, são jovens que trabalham muito e por quem tenho apreço e amizade. Mas procuro não misturar as coisas, sou partidário e seguirei a orientação no nosso líder maior, Jackson Barreto. Pela experiência que nosso governo tem, irá usar de todas as armas que a legalidade, tempo e democracia permitirem, para se chegar a um entendimento no grupo. Se não for possível chegar à uma candidatura única no grupo, temos que ter a maturidade suficiente para entender que devemos estar juntos no segundo turno.


BM - Como foi o seu mandato no ano de 2015?
FR - Tivemos um ano muito produtivo, conseguimos recursos para quase todos os municípios, projeto de leis aprovados, participei de discussões importantes no cenário nacional, comissões e CPIs que foram destaques no cenário nacional. Foi um ano muito produtivo e que me sinto feliz por ter superado as expectativas.


BM -
O impeachment de Dilma deverá ser analisado na volta da Câmara aos trabalhos. O senhor acha que será aprovado?
FR - Pelo que tenho visto e conversado com colegas, não há espaço para isso. Dilma foi eleita de forma democrática e assim deve ser respeitada a vontade das urnas.


BM - E essa disputa pela liderança do PMDB, qual a sua avaliação? É ruim para o partido? Quem ganha?
FR - O Ideal seria que fosse por consenso, mas como não houve isso, faz parte da democracia. Depois da eleição vamos reconstruir a unidade. Picciani, nosso líder, mostrou que tem condições políticas de continuar à frente da liderança. Vamos continuar dialogando e tentando chegar até o dia da eleição com o maior número de apoios possível.


BM- E Eduardo Cunha, deve continuar na presidência?
FR - Da mesma forma, ele foi eleito pela maioria e deve terminar seu mandato. Não vejo motivos para seu afastamento.



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