Poder e Cotidiano em Sergipe
Governo exonera indicados por deputados infiéis 3 de Maio 19H:14

Governo exonera indicados por deputados infiéis

O presidente Michel Temer (PMDB) está retaliando os deputados federais que estão na sua base aliada mas não votaram a favor da chamada reforma trabalhista.

 

A ordem é exonerar os indicados pelos deputados “infiéis” e recompor a base, para conseguir aprovar as demais reformas que estão sendo propostas e não contam com muita popularidade – como a da previdência. Neste processo, deputados sergipanos estão assistindo à exoneração de seus indicados para comandar órgãos federais em Sergipe.



Em Sergipe, o Diário Oficial já registrou a exoneração dos chefes do Dnocs e Iphan, indicados por Valadares Filho (PSB); Ibama e Dnit, indicados por Adelson Barreto (PTB) e o INSS, indicação de Jony Marcos (PRB). Em Sergipe, apenas André Moura (PSC) e Laércio Oliveira (SD) votaram com a bancada governista. Fábio Reis (PMDB) não compareceu à votação.


Pelo whatsapp, Jony Marcos falou com o BLOG DO MAX/JORNAL DA CIDADE e confirmou que iria votar também contra a reforma da previdência. “Votarei também contra a reforma da previdência. Não voto contra o povo! Não barganho meu voto!”, disse o deputado.



Lista negra
O Jornal Folha de São Paulo divulgou ontem que o presidente Michel Temer listou cerca de 25 parlamentares que terão seus aliados demitidos de cargos públicos por terem votado contra o governo na proposta de mudança da legislação trabalhista e também por não apoiarem a reforma da Previdência. Segundo a Folha o deputado sergipano pastor Jony Marcos (PRB-SE) é um dos parlamentares da lista e poderá ter seus aliados demitidos.

 

A estratégia do Palácio do Planalto, segundo o jornal paulista, é tirar os cargos dos parlamentares considerados infiéis e transferir as nomeações para outros, em troca dos votos destes deputados na reforma da Previdência.


A reportagem da Folha cita que o governo considera ter sido traído por cerca de 70 deputados e espera que as demissões ajudem a reverter a posição do resto do grupo. Há nomes de dez partidos, como o PMDB (sigla do presidente), o PP (do líder do governo) e o PSB, que declarou posição contrária às reformas e deve ser o mais atingido.

 

Segundo auxiliares de Temer, nem todas as demissões serão definitivas. Algumas podem ser revertidas se os padrinhos das nomeações decidirem votar com o governo na reforma da Previdência.

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Comentários

  • Seja o(a) primeiro(a) a comentar!

Deixe seu comentário

Imagem de Segurança
* CAMPOS OBRIGATÓRIOS
Whatsapp

Receba notícias no seu Whatsapp.

Cadastre seu número agora mesmo!

Houve um erro ao enviar. Tente novamente mais tarde.
Seu número foi cadastrado com sucesso! Em breve você receberá nossas notícias.