Poder e Cotidiano em Sergipe
General quer fusão entre Alagoas e Sergipe 4 de Outubro 8H:13
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General quer fusão entre Alagoas e Sergipe

Presidente do Clube Militar, instituição que defende a República e a soberania nacional, o general da reserva, Eduardo José Barbosa, defende que em uma eleição protagonizada por militares, algumas medidas duras sejam necessárias, a exemplo da fusão entre os Estados de Alagoas e Sergipe.

Isso mesmo. Na visão do general, estados que têm menor arrecadação e gastam muito, deveriam ser fundidos para reduzir despesas. Ele também não aceita o fato de estados que produzem muito, terem a mesma representatividade política daqueles que produzem menos.

"Para que tem dois governadores de estados pequenininhos? Vamos falar aqui claramente. Nós temos ali Alagoas, Sergipe, dois estados pequenininhos. Para que tem dois estados pequenininhos?", questiona Barbosa em entrevista ao site Uol.

E continua: "Você tem estados enormes por exemplo como Amazonas, Minas Gerais, Bahia, e tem outros minúsculos, com uma população pequenininha. E, vamos dizer em termos de representatividade econômica pro Brasil, ele é bem enxutinho", expõe o general.

Após longos anos sem se manifestar em eleições, o Clube Militar divulgou um documento chamado "Por um Brasil Melhor" com um diagnóstico e propostas um tanto quanto polêmicas.

Redução da licença-maternidade

Além da fusão dos estados de Alagoas e Sergipe, o general também pontua que a licença maternidade deve ser diminuída para no máxima 1 mês e meio e que os empresários devem fornecer o serviço de creche dentro do próprio local de trabalho para que as mães possam ter intervalos e amamentem os seus filhos.

"Quando começa a estender esses privilégios [licença maternidade] como aqui, em que a mulher pode ficar seis meses, o que o empresário faz? Se o empresário entrevista uma mulher recém-casada, pode ser o supra-sumo da competência, e entrevista um rapaz da mesma competência, é normal o empresário dar preferência ao homem", disse Eduardo Barbosa.

A ideia do manifesto foi inicialmente do presidente licenciado da instituição, general da reserva Hamilton Mourão, vice da candidatura do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

Ele se tornou presidente do Clube Militar no meio do ano, tendo se afastado em 10 de setembro por conta da campanha presidencial, dando lugar ao general Barbosa.

O general disse ainda que o documento é apartidário e não tem nada a ver com a campanha de Bolsonaro, apesar da ligação do seu vice com a instituição e também do próprio Bolsonaro ser sócio do clube.

Foto: Arquivo Pessoal

 

 

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