Mesmo com todos os esforços do governo para segurar as contas de luz, seis distribuidoras de energia podem obter hoje reajustes entre 10,49% e 30,47% de suas tarifas. Juntas, elas são responsáveis pelo atendimento de aproximadamente um sexto dos consumidores do país. As empresas alegam principalmente que estão tendo custos maiores com a compra de eletricidade e pediram formalmente esses aumentos à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que incluiu os pleitos na pauta de sua reunião de diretoria desta manhã. Caso sejam aprovados, os novos valores passam a valer na próxima semana.
A alta mais expressiva foi pedida pela AES Sul, que atende 72 municípios no Rio Grande do Sul, incluindo a região metropolitana de Porto Alegre. Ela quer 30,47% de reajuste. Outras cinco empresas buscam aumentos superiores à inflação acumulada nos últimos 12 meses: a baiana Coelba (18,12%), a potiguar Cosern (17,69%), a sul-matogrossense Enersul (16,19%), a cearense Coelce (13,83%) e a sergipana Energisa Sergipe (10,49%).