Após o anúncio de que será a candidata a vice-governadora ao lado de Belivaldo Chagas (PSD), Eliane Aquino (PT) afirmou que pensou em candidatar-se à Câmara Federal, mas desistiu para não promover um racha dentro do partido.
"Uma das decisões que tomei em não sair para federal, foi para não rachar o PT. Já existiam candidaturas postas a federal e eu não poderia colocar meu nome. A única coisa que quero é que a gente fortaleça o PT. O PT está mais unido do que nunca", disse Eliane em entrevista concedida hoje ao radialista George Magalhães, da Fan FM.
A vice-prefeita falou sobre o sim ao convite de Belivaldo para a disputa ao governo. "Não foi simplesmente uma decisão eleitoral. Foi uma decisão programada por todos que fazem o Partido dos Trabalhadores. É um novo desafio e na primeira conversa que tive com Belivaldo, fiz com que ele pensasse em outra pessoa", pontuou Eliane.
E continuou: "Ao longo desses últimos anos tem sido um grande aprendizado em minha vida. Eu não quero simplesmente entrar numa eleição porque as pessoas votam em mim. Eu quero que as minhas bandeiras sejam respeitadas. Acho que se não fosse Belivaldo, talvez eu já tivesse dado um não bem grande", acrescentou a vice-prefeita.
Ela também falou sobre convites de outras siglas partidárias. "Recebi convites para sair do PT. As pessoas disseram que se eu fosse, poderia sair ao que eu quisesse, mas eu teria vergonha de mim e de olhar para os meus filhos", esclareceu a pré-candidata.
Questionada sobre a utilização do sobrenome do ex-governador Marcelo Déda durante a campanha, Eliane foi enfática ao afirmar que sempre será Eliane Aquino.
"Apesar de ter muito orgulho, eu nunca usei o sobrenome Déda. Na eleição para a Prefeitura, até gostariam que eu utilizasse o sobrenome, mas eu disse que não usaria. Qualquer pessoa do agrupamento que quiser que eu use o sobrenome Déda, eu não vou permitir", finalizou Eliane Aquino.
Foto: Ascom/PT
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