Seguindo o mesmo caminho do governador Jackson Barreto e de diversos prefeitos do interior sergipano, o prefeito Edvaldo Nogueira apresentou proposta à bancada federal de emenda no valor de R$ 120 milhões para a Saúde de Aracaju.
Como tem sido tradição dos últimos anos, Edvaldo pediu aos parlamentares que a proposta de Aracaju seja incluída como uma das emendas da bancada no Orçamento Geral da União para 2018.
“Aracaju concentra 25% da população de Sergipe, além de absorver cerca de 90% da demanda da média e alta complexidade da Saúde de todo o Estado, o que demonstra a necessidade de uma emenda voltada para o setor, que é a prioridade da nossa gestão", afirma Edvaldo.
Ele também falou do que é investido atualmente na Saúde de Aracaju. " Atualmente, a Prefeitura já investe 19% do seu orçamento na Saúde, bem acima dos 15% obrigatórios. Ainda assim, enfrentamos um déficit mensal de R$ 5 milhões, o que, no prazo de um ano, chega a R$ 60 milhões. Com a aprovação da lei que estabeleceu o teto dos gastos públicos, a perspectiva é de que o déficit piore ainda mais”, explicou o prefeito.
Foi entregue pelo prefeito uma nota técnica ao coordenador da bancada federal, deputado Jony Marcos, e distribuída também aos deputados federais André Moura (líder do governo no Congresso) e Valadares Filho e aos senadores Valadares, Eduardo Amorim e Maria do Carmo.
Nota técnica
Nela, fica estabelecido que dos R$ 120 milhões, R$ 70 milhões irão para a manutenção das unidades de saúde de Atenção à Média e Alta Complexidade. Os outros R$ 50 milhões irão para as unidades básicas de Saúde.
Na justificativa, a Prefeitura informa que Aracaju é o executor da maioria dos serviços de média e alta complexidade e cita que a rede ambulatorial própria da Saúde da Capital é composta por dois grandes centros de especialidades - o Cemar Siqueira campos e o Cemar Augusto Franco, além de outras unidades especializadas, cujo custo mensal é de R$ 8,3 milhões.
Já a atenção básica consome outros R$ 9 milhões por mês. Há ainda os gastos com os contratos hospitalares, que totalizam R$ 10,1 milhões. Enquanto isso, os repasses estão abaixo dos custos totais da rede, levando a um quadro de déficit.
*Com informações da Secom/PMA
Foto: Secom/PMA
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