Poder e Cotidiano em Sergipe
Cesta básica: Aracaju registra maior alta no preço do feijão 26 de Abril 8H:44

Cesta básica: Aracaju registra maior alta no preço do feijão

Grande vilão do orçamento doméstico no ano passado, o feijão apresentou a variação negativa mais relevante na Região Nordeste, entre os 13 itens que compõem a cesta básica.

 

Em março, o preço do grão caiu e está mais barato em quase todas as capitais nordestinas, à exceção de Aracaju (+1,5%) e Salvador (+0,2%). A maior redução ocorreu em Maceió (-35%).

 

Na Região, a queda acumulada nos últimos nove meses já é de 56%, número que contrasta com o aumento de 154,9% no período de dezembro de 2015 a julho de 2016.

 

As informações estão no Boletim Diário Econômico, publicação do Escritório técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão vinculado ao Banco do Nordeste. O documento analisa dados do Dieese.

 

Aracaju

Além da maior alta no preço do feijão em março (+1,5%), Aracaju registra a maior variação acumulada relativa ao mesmo produto. Desse modo, a cidade apresenta 84,8% de aumento no preço verificado ao longo de 12 meses. No balanço anual, outros dois alimentos obtêm maior alta acumulada em Aracaju: o pão (+17,6%) e o tomate (+1,0%).

 

No mês de março, o consumidor comprou todos os alimentos pesquisados por R$ 351,81 na capital sergipana, o que a mantém com a cesta mais barata do Nordeste. O valor representa aumento de 2,1% em relação ao mês anterior, além de alta de 20,1% no período de um ano de apuração.

 

Nordeste
Nos primeiros três meses do ano, o Nordeste mantém o maior crescimento no custo da cesta básica. A variação acumulada no ano (+3,9%) e nos últimos 12 meses também é maior na Região do que nas outras partes do país.

 

Fortaleza tem a cesta mais cara da região. Na capital cearense, o consumidor deve dispor de R$ 408,83 para adquirir os 13 itens. O montante é 10,1% maior do que o valor da cesta regional (R$ 371,34) e supera em 16,2% a cesta de Aracaju.

 

As maiores altas foram registradas em Teresina (+3,9%), Natal (+3,5), Recife (+3,5%), São Luis (+2,8%) e João Pessoa (+2,6%). A única retração ocorrida na Região foi em Maceió (-0,5%).

 

Segundo a pesquisa, o ritmo continua desfavorável às famílias mais pobres, que sentem mais o peso dos alimentos no orçamento doméstico. Os autores também ressaltam que o problema é ainda mais evidente no Nordeste, pois a Região apresenta os maiores índices de pobreza do país.

 

BNB

Comentários

  • Seja o(a) primeiro(a) a comentar!

Deixe seu comentário

Imagem de Segurança
* CAMPOS OBRIGATÓRIOS
Whatsapp

Receba notícias no seu Whatsapp.

Cadastre seu número agora mesmo!

Houve um erro ao enviar. Tente novamente mais tarde.
Seu número foi cadastrado com sucesso! Em breve você receberá nossas notícias.