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Capitão Samuel questiona alimentação ofertada pela Sejuc aos policiais penais 11 de Janeiro 5H:01
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Capitão Samuel questiona alimentação ofertada pela Sejuc aos policiais penais

Na última sexta-feira, 8, foi a vez do deputado estadual Capitão Samuel (PSC) utilizar as redes sociais para questionar a qualidade da alimentação ofertada pela Secretaria de Estado da Justiça, do Trabalho e de Defesa do Consumidor (Sejuc/SE) aos policiais penais distribuídos nas nove unidades de detenção do Estado.

“Empresa PJ Refeições cobra 2 reais por café da manhã feito em Aracaju e entregue em Glória. Pergunta-se: 2 reais dá para custear um café da manhã e transportar até Glória? Se desejarem desqualificar a denúncia é melhor se prepararem. Policiais penais merecem respeito”, disse o deputado em sua conta no Twitter.

Na segunda-feira passada, dia 4, o presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Sergipe (Sindppen), Wesley Alves, denunciou mais um episódio envolvendo a alimentação ofertada aos profissionais que trabalham nos presídios sergipanos.

Segundo o sindicalista, policiais penais que estavam de plantão naquele final de semana no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, enfrentaram uma situação lamentável: a alimentação servida à categoria estava aparentemente estragada e não foi aceita por eles.

De acordo com o presidente do Sindppen, no sábado, dia 2, o café da manhã e o jantar foram devolvidos pelos policiais penais por conta da condição dos alimentos, o que aconteceu também no domingo, dia 3.

 “É inadmissível uma situação dessa. O Copemcan é a maior unidade prisional do Estado, está superlotada, e os policiais penais que lá atuam são tratados dessa forma, sem o mínimo de respeito. Queremos uma resposta do Governo do Estado e a solução desse problema que infelizmente é recorrente”, cobrou Wesley.

A Secretaria de Justiça, do Trabalho e da Defesa do Consumidor (Sejuc) informou através de nota que está atuando junto à empresa fornecedora para a garantia de que os alimentos servidos ao público interno da unidade estejam em ótimas condições de consumo.

Além disso, segundo a Sejuc, com a pandemia, os preços de diversos produtos tiveram alta e houve queda no fornecimento de alimentos. Há um contrato em andamento, que foi renovado por mais três meses, em decorrência do alto preço que foi proposto pelas empresas que se candidataram para o processo licitatório. Mas, a Sejuc reiterou que todas as falhas que são identificadas são comunicadas aos órgãos estaduais e há procedimentos administrativos em andamento.

 
 
 
 

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