Capitão Samuel denuncia alimentação estragada nos presídios sergipanos

Nesta terça-feira, 1º de dezembro, o deputado Capitão Samuel (PSC) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Sergipe para denunciar a alimentação servida nos presídios sergipanos. Segundo ele, é pouca e de péssima qualidade, algumas vezes até estragada.

“Há um mês fomos procurados por mães, pais, familiares de detentas do presídio feminino explicando que a alimentação estava sendo servida em quantidade menor, em qualidade péssima e, na maioria das vezes, a comida chegada podre”, afirma o parlamentar.

Ele também pontua que a queixa não é apenas dos familiares e detentos, mas também dos profissionais que lá trabalham.

“Não só recebi denúncia das famílias, mas também dos profissionais policiais penais que trabalham no Presídio Feminino, que disseram que também a alimentação que chegava para eles não chegava em condições de se alimentar, inclusive, no Presídio de Areia Branca, vários profissionais que trabalham lá se alimentam no presídio terceirizado porque não têm condições de se alimentar com o que é servido no contrato dos presídios administrados pela Secretaria de Justiça”, ressalta o deputado.

Samuel continua: “Entramos em contato com o secretário Cristiano, levei todas as denúncias e ele, prontamente, está apurando. No dia de ontem, chegaram mais denúncias sobre a qualidade da alimentação das pessoas que estão lá cumprindo pena. A empresa que fornece a alimentação é uma empresa chamada PJ, uma empresa do Rio Grande do Norte, mas licitação ganha quem tem o menor preço, mas o menor preço tem que ser exeqüível, o menor preço tem que prestar um serviço de qualidade”.

Ele finaliza pontuando que o término do contrato está próximo e pede para que o gestor da Secretaria de Justiça, Trabalho e Defesa do Consumidor (Sejuc), Cristiano Barreto, realize nova licitação para esse serviço dentro das unidades prisionais.

“O contrato da empresa se encerra agora dia 15 de dezembro. Se o secretário for renovar o contrato com esta empresa, aí deixa claro que o governo de Sergipe quer a pena de morte por inanição em Sergipe, Então, que o secretário abra outra licitação e dê oportunidade para que outra empresa possa prestar um serviço de qualidade”, finaliza Capitão Samuel.

Foto: Jadilson Simões/Alese