Bob Marley: O Legado Imortal do Reggae e da Espiritualidade Rastafári

No dia 06 de fevereiro de 1945, nasceu em Nine Mile, Jamaica, Robert Nesta Marley, o jovem que moldaria o gênero musical reggae e o levaria além das fronteiras e gerações, desafiando o que parecia impossível.

Para honrar os grandes feitos deste ícone da música, o diretor, produtor e escritor americano Reinaldo Marcus Green criou o filme "Bob Marley: One Love", que será lançado nos cinemas em 12 de fevereiro de 2024.

Bob Marley transcendeu a música, utilizando-a como uma poderosa ferramenta de resistência política, social e espiritual. Tornou-se uma figura emblemática do reggae, seu legado ecoa como um grito de liberdade e igualdade. Sua obra desafiou injustiças sociais, promoveu a espiritualidade Rastafári e clamou pela unificação pan-africana.

Com mais de 75 milhões de álbuns vendidos, ele não só deixou uma marca na história da música, mas também se tornou um símbolo global de luta e paz. Em 1978, recebeu a "Medalha da Paz do Terceiro Mundo" da ONU, apenas três anos antes de sua passagem em 11 de maio de 1981.

Seu ativismo ganhou reconhecimento mundial com a famosa "One Love", um hino à paz e à fraternidade universal. No entanto, seu legado vai além, sua vasta discografia aborda questões como racismo, desigualdade social, colonialismo e os horrores da guerra.

Como devoto do movimento Rastafári, Marley via sua música como uma extensão de sua fé. Suas canções refletem uma profunda conexão com a África, o Zion Rastafári, como um lar espiritual e físico para os negros diaspóricos. "Exodus" e "Africa Unite" são testemunhos dessa visão, oferecendo conforto espiritual e convocando a diáspora africana à ação.

Com informações de Fundação Cultural Palmares

Foto: Setur /MA