“Eu já estou tirando os encostos do mal. Eu rompi com Gustinho Ribeiro, porque ele ficava em cima do muro. Eu deixei Fábio Henrique esticar a corda até onde ele queria. Ou está comigo ou não está comigo. Comigo é pau pau e morreu Maria Preá", disse Belivaldo em entrevista à Rádio Jovem Pan.
Questionado por um ouvinte sobre ter abandonado o agrupamento do senador Valadares e também sobre a interferência do ex-governador Jackson Barreto na atual gestão, Belivaldo foi direto.
"Eu não costumo abandonar os amigos. Estou onde ele (senador Valadares) me colocou. Ele é que saiu para apoiar Aécio Neves. Esse barco era furado. Aiás, esse povo tem uma mania de pular para cá e para lá. Eu estou num barco seguro. Quanto a Jackson, eu sou amigo dele, mas quem manda no governo sou eu, o governador sou eu", esclareceu Belivaldo.
Estado é viável
Belivaldo disse ainda que a situação é difícil, mas que o estado é sim, viável, e não está quebrado.
"Tudo é uma questão de estilo. O estado não está quebrado, está passando por uma situação difícil. Eu sei todos os dias tudo sobre as finanças do estado. Em quatro meses, já avançamos bastante. Eu já encontrei o fio da meada. O estado é viável, mas é preciso um tempo", explicou o governador.
Pagamento em dia
Ele também resaltou ter encontrado uma maneira de regularizar o pagamento dos servidores e que só precisa de mais tempo para isso.
"Estamos conseguindo colocar o salário dos servidores em dia porque fizemos uma opção. Não é um favor, é uma obrigação. Temos a solução para esse problema e é só uma questão de tempo", garantiu Belivaldo.
Apesar disso, o gestor deixou claro que a arrecadação de ICMS tem melhorado, porém, o Fundo de Participação dos Estados (FPE), advindo do governo Federal, não tem acompanhado esse crescimento.
Sem inauguração 'fake'
O governador também falou sobre o Centro de Fisioterapia e a possibilidade de anulação do concurso público para a Polícia Militar de Sergipe.
"O Centro de Fisioterapia está pronto. Eu não gosto de inauguração 'fake'. Não vou construir e não colocar para funcionar. Sobre o concurso, se tivermos fortes indícios de que houve fraude, nós não vamos resistir. Não nos manifestamos porque não fomos notificados ainda. Se tivermos a segurança de que não houve contaminação, recorreremos à Justiça", ressaltou Belivaldo.
Por último, o governador voltou a falar sobre o aluguel do prédio que abriga o Centro Administrativo da Saúde, o popular 'Taj Mahal'.
"Uma das formas de diminuir as despesas é cortar gastos com aluguel. E os R$ 10 milhões investidos ali dentro? Temos que brigar para passar pelo menos 10 mil anos ali dentro", finalizou Belivaldo Chagas.
Foto: Agência Sergipe
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