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Aracaju: Confira quais os bairros mais infestados pelo Aedes Aegypti 2 de Fevereiro 19H:46

Aracaju: Confira quais os bairros mais infestados pelo Aedes Aegypti

A pesquisa do 1º Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) de 2016. declarou que dos 42 bairros de Aracaju, 20 apresentaram baixo risco de infeccção pelo mosquito (satisfatório), 22 bairros mostraram médio risco (alerta) e nenhum bairro com a classificação de risco de epidemias (considerado estágio grave).


Entre os bairros com médio risco (alerta) que tiveram infestação acima de 3,0 estão: Suíssa (3,3), Pereira Lobo (3,3), Getúlio Vargas (3,3), Treze de Julho (3,3) e Atalaia (3,2).


Outro destaque é que alguns bairros que antes não tinham a característica de encontrar índice de infestação elevado, apresentaram essa característica por conta de focos encontrados nos ralos, que foram os bairros Jardins e Treze de Julho.

O anúncio foi feito pela diretora de Vigilância em Saúde, Tereza Cristina Maynard e, segundo os dados apresentados, o índice de infestação na capital foi de 1,2, valor considerado "médio risco" ou "alerta". Comparado ao último LIRAa de 2015, do mês de novembro e dezembro, que o índice de infestação geral foi de 1,6, houve uma queda significativa de 25%.


Porém, os cuidados precisam ser redobrados, uma vez que durante esses períodos de chuvas, a proliferação do mosquito é mais recorrente e preocupante.


Mesmo o atual LIRAa mostrando queda deste valor, a coordenadora do Programa de Controle da Dengue, Zika e Chikungunya de Aracaju, Taíse Cavalcante, enfatizou a importância da população manter o combate aos focos do Aedes aegypti.


"Apesar dessa queda do índice geral, o que conseguimos avaliar é que tivemos um aumento em relação ao local de maiores criadouros do mosquito. Em Aracaju, o maior problema de criadouros continua sendo as lavanderias, que antes estavam com 83,1% dos focos e, nesse novo levantamento, houve uma queda, passando para 67,5%. Porém, por consequência das condições climáticas causadas pelas chuvas, nós tivemos um aumento nos pequenos depósitos, que no último LIRAa estava com 14,7% e agora subiu para 29,9%, que são locais onde a responsabilidade maior é do morador. Encontramos focos em bebedouros dentro das casas, pratos de vasos de plantas, cascas de cocos, garrafas e, por conta dessas chuvas, encontramos muitos ralos com focos do mosquito", explicou.


De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde de Aracaju, Tereza Cristina Maynard, o LIRAa é uma ferramenta que serve como um norteador das ações de controle do Aedes aegypti e é realizado a cada dois meses.


"Ainda é importante a participação da população, que precisa se envolver, pois estamos num momento de vulnerabilidade. Até o mês de abril, essa condição climática com chuvas é favorável para a proliferação do mosquito e é importante que a população se engaje nessa luta. Estamos também num momento de situação de Emergência Internacional em Saúde Pública e agora no carnaval, é essencial que a população antes de viajar dê uma olhadinha na sua casa, no seu quintal, evitando deixar recipientes que acumulem água, pois é nesse período que você está curtindo o carnaval que a larva pode se desenvolver e virar mosquito adulto", destacou.


Febre Chikungunya
Com relação às três doenças transmitidas pelo mosquito, os dados divulgados mostram que a Febre Chikungunya teve o maior número de confirmações em 2016. Até o dia 1º de fevereiro, foram notificados 75 casos de Chikungunya, sendo que 39 foram confirmados.


Já a Dengue foram registradas 98 notificações, mas nenhuma foi confirmada. A preocupação é com o Zika Vírus, que dos 68 casos notificados, 13 são de gestantes, mas até o momento, nenhum destes foram confirmados.


Fonte: AAN

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