Segundo pesquisa realizada pelo Second Love, site de relacionamento para pessoas comprometidas, o Brasil é o segundo país mais infiel do mundo, sendo a maior parte dos adeptos aos relacionamentos extraconjugais homens casados há mais de sete anos, com idade entre 30 e 49 anos e com curso superior.
O levantamento, realizado em 2015, aponta que a maioria dos traidores encontram-se em São Paulo (41%), seguido por Rio de Janeiro (15,2%) e Minas Gerais (10,3%).
Essa situação pode ser agravada por meio de uma das implicações das proposições do projeto de lei Estatuto das Famílias, que deseja “suavizar” as relações extraconjugais, denominando-as “relações paralelas” e favorecendo as pessoas envolvidas, propondo que o/a amante tenha direito à pensão alimentícia e possa, ainda, requerer reparação dos danos morais e materiais.
“Para explicar essas supostas formas de poliamor, é dito que o afeto justifica tudo numa entidade familiar, partindo-se de premissas individualistas com a finalidade de transformar esse sentimento em princípio jurídico básico. Mas o afeto está sendo usado em ideias e propostas como um véu para encobrir o oportunismo sexual e financeiro desses tipos de relação no Brasil“, afirma Regina Beatriz Tavares da Silva, especialista em direito de família.
A situação de infidelidade no Brasil é antiga, conforme apurou a empresa Tendencias Digitales, em 2010, os brasileiros traem mais que outros latino-americanos. Os dados apontavam que 70,6% dos homens e 56,4% das mulheres afirmavam já terem traído ao menos uma vez na vida.
Para a presidente da ADFAS (Associação de Direito de Família e das Sucessões) essas ideias e propostas são inconstitucionais, contrariam os costumes brasileiros e os anseios da sociedade, devendo assim serem rejeitadas no Congresso Nacional.
Oficina de Comunicação
Foto Ilustrativa: Site do Psicólogo
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