
Em coletiva à imprensa realizada nesta sexta-feira, 22, na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), os coordenadores da Sala de Situação de Tempo e Clima e da Defesa Civil
avaliaram os efeitos das chuvas no estado e as ações implantadas para amenizar os estragos causados.Segundo Overland Amaral, coordenador da Sala de Tempo e Clima, as chuvas em Sergipe
são ocasionadas pela influência da Zona de Convergência do Atlântico Sul, uma massa de ar que se origina no oceano e segue em direção ao continente, atingindo os Estados da Bahia, Sergipe e Alagoas.
“
O efeito está sendo sentido em todo o estado, sendo mais intenso no Agreste e no Alto Sertão”, conta Overland.
Até o momento,
os maiores índices foram registrados em Pinhão, com precipitação de 161 mm e Nossa Senhora da Glória, com 150 mm.
No litoral, a chuva tem se apresentado com menos intensidade, mantendo a média de 80 mm.
Sergipe está sob a influência dessa zona de convergência desde a primeira semana de janeiro. Ao longo deste período, além
de fortes chuvas, houve registro de chuva
de granizo em Ribeirópolis e Gararu. A expectativa é de que as
chuvas continuem até o dia 02 de fevereiro.Segundo o tenente-coronel José Erivaldo Mendes, a Defesa Civil está monitorando as áreas de risco.
Ele conta que fizeram sobrevoo para verificar o alcance do impacto causado pelas chuvas, especialmente na Rota do Sertão, que teve parte da pista cedida.O coordenador da Defesa Civil informa que apesar do incidente não houve vítimas.
“Estamos em alerta, fazendo o monitoramento para que possamos adotar as medidas necessárias”.
Fonte: ASN
Foto: Paulo Tim Tim