56,7% das estradas avaliadas em Sergipe têm alguma deficiência

Na 19ª Pesquisa CNT de Rodovias 2015, 56,7% (366 km) da extensão avaliada em Sergipe apresentam algum tipo de deficiência, sendo o estado geral classificado como regular, ruim ou péssimo. Somente 43,3% (279 km) tiveram classificação ótimo ou bom.


A Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte percorreu 645 km no Estado e, em todo o Brasil, foram mais de 100 mil km avaliados.


Em Sergipe, estima-se que são necessários R$ 428,74 milhões de investimentos para a reconstrução, restauração e a manutenção dos trechos de rodovias danificadas.

 

No pavimento, são consideradas as condições da superfície da pista principal e do acostamento. Em relação ao pavimento, o estudo classificou como regular, ruim ou péssimo 49,6% da extensão avaliada no Estado, enquanto que 50,4% foram considerados ótimos ou bons. 36,7% da extensão pesquisada apresentam a superfície do pavimento desgastada.

 

Nessa variável, são observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que há problemas em 48,9% da sinalização.


Em 51,1%, ela é ótima ou boa. Em 10,7% da extensão avaliada no Estado não foram localizadas placas de limite de velocidade.


Analisando a extensão onde foi possível a identificação visual de placas, 18,4% da extensão apresentaram placas desgastadas.

O tipo de rodovia (pista simples ou dupla), a presença de faixa adicional de subida, de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria.


A pesquisa constatou que 94,9% da extensão das rodovias pesquisadas em Sergipe não têm condições satisfatórias de geometria. 5,1% tiveram classificação boa.


O Estado tem 85,7% da extensão das rodovias avaliadas na pesquisa de pista simples de mão dupla.

Custo operacional Rodovias com deficiência reduzem a segurança de quem circula por elas, além de aumentar o custo de manutenção dos veículos e o consumo de combustível.


Em Sergipe, o acréscimo do custo operacional devido às condições do pavimento chega a 35,6% no transporte rodoviário.


Fonte: CNT
Foto1: André Moreira/Equipe JC