Poder e Cotidiano em Sergipe
Valadares reafirma apoio do PSB/SE a Aécio 14 de Outubro 19H:53

Valadares reafirma apoio do PSB/SE a Aécio

O senador da República, Antonio Carlos Valadares, reafirmou publicamente o apoio do PSB/SE ao presidenciável, Aécio Neves (PSDB), no segundo turno da disputa eleitoral à presidência da República. “Hoje, estamos apoiando um candidato que é um símbolo do político sério do Brasil, que é Aécio Neves. A nossa aliança com o PSDB é construída em bases sólidas, de uma ação programática baseada em 10 pontos fundamentais para o Brasil”, explicou o senador.

A manifestação do senador Valadares foi feita, em entrevista, na manhã desta terça-feira, 14/10, e está em consonância com a orientação da executiva nacional do PSB e da então candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva.

“Além destes pontos apresentados pelo PSB, Marina Silva também lhe entregou uma Carta Compromisso, significando dizer que Aécio tem o seu programa de governo com a responsabilidade de cumpri-lo de acordo com o que foi acertado com o PSB e com Marina Silva”, ressalvou.

Compromissos - Ao reafirmar o apoio do PSB/SE, o senador Valadares citou os 10 pontos considerados vitais, apresentados em Carta Compromisso pela executiva nacional do PSB ao candidato tucano,  como forma de condicionar o apoio a ele no segundo turno. 

- Reforma política com o fim do instituto da reeleição e aprovação de uma proposta de coincidência do calendário eleitoral, ampliando-se a democracia por meio da efetiva participação popular;

- Coincidência de data para realização de eleições gerais como medida de economia;

- Promoção efetiva do desenvolvimento regional para reduzir as desigualdades sociais;

-  Reordenamento do pacto federativo;

-  Assegurar todos os programas sociais como: bolsa família, minha casa, minha vida; e os direitos dos trabalhadores;

- Saúde +10, para fortalecer os serviços de saúde pública como conquista universal do brasileiro, além da aplicação de 25% do fundo do pré-sal para o setor de saúde;

- Ampliar a educação em tempo integral, manter o Pronatec, o Prouni, o Fies, e aplicação de 75% do fundo do pré-sal na Educação;

- Pacto pela vida para fortalecer a segurança pública e reduzir os índices de violência em todo o país;

- Passe livre para estudantes - idealizado por Eduardo Campos;

- Expandir a política energética priorizando as fontes renováveis;

- Reforma urbana, garantindo mobilidade, habitação e transportes públicos.

Jackson Barreto
Ao anunciar o posicionamento do PSB no segundo turno, Valadares também comentou os compromissos cumpridos pelo PSB com o PMDB e PT, na disputa estadual, no primeiro turno.  “A liderança política tem que ter coragem para tomar decisões. Há pessoas dizendo que Valadares abandonou Jackson Barreto. Não, eu lutei para ele ser governador do Estado e ele sabe disto. No segundo turno, estou apoiando o candidato do nosso partido, conforme fizemos no primeiro turno. JB apoiava Dilma e nós já apoiávamos Marina, sem nenhum estresse, como acredito que será no segundo turno”, esclareceu.

O senador reagiu às críticas anônimas nas redes sociais. “Vamos à realidade. Não vamos distorcer os fatos. Antonio Carlos Valadares não irá mudar sua personalidade para tomar decisões políticas”. 

“Não há qualquer constrangimento em apoiar Aécio Neves. Sou seu colega de Senado. Quem o conhece sabe que ele é um homem de bom trato, cordial, um democrata, neto de um dos maiores homens públicos do Brasil”, justificou Valadares.

Ele lembrou ter sido o primeiro homem público a declarar apoio a Tancredo Neves na disputa pela presidência da República, quando João Alves era governador de Sergipe e ele ocupava o cargo de vice-governador.

“O que há de errado? Cumpri, no primeiro turno, com todos os compromissos firmados com Jackson Barreto e com Rogério Carvalho. Agora, estou cumprindo uma decisão do partido, apoiando um candidato que não é desonesto”.

Dilma 
Apesar de não votar no PT no segundo turno, o senador fez questão de registrar respeito à candidata Dilma Rousseff. “Não digo que Dilma é desonesta. Considero-a uma pessoa séria, correta, uma grande política, - não se compara ao Lula -, mas é uma grande política e uma mulher honesta e bem intencionada. Não é agora, porque não vou votar com ela, que deixarei de reconhecer a sua honestidade como política e como presidência da República”.  

O senador também lembrou que, antes de firmar o compromisso com o PMDB e o PT em Sergipe, encontrou resistências do PSB. Ele relatou que recebeu em sua residência a visita do então presidenciável, Eduardo Campos, que o orientava a viabilizar uma candidatura própria ao governo de Sergipe ou a apoiar Eduardo Amorim, contra Jackson Barreto.  “Sobre a candidatura de Eduardo Amorim, eu ponderei que as nossas lideranças no interior do Estado e também na capital o viam como um adversário político, e citei vários exemplos, onde nossas lideranças se debatiam nos seus  respectivos campos políticos, inviabilizando uma aliança”.

Segundo o senador, quando da visita de Campos, não havia mais tempo hábil para se construir uma candidatura própria ao governo, firmada em alianças partidárias que garantissem a ampliação do tempo de televisão, nem assegurasse a eleição de deputados estaduais e federais. 

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