Poder e Cotidiano em Sergipe
Sergipe obteve crescimento de 8,5% nas exportações no primeiro bimestre do ano 31 de Março 19H:10

Sergipe obteve crescimento de 8,5% nas exportações no primeiro bimestre do ano

O comércio de suco de laranja lidera as exportações em Sergipe, com 31,1% de participação na balança comercial dos dois primeiros meses do ano.

 

O açúcar é o segundo produto mais exportado (22,5%), seguido pelo setor de calçados, que representa 5,8% do total de itens comercializados externamente no período.

 

Na variação percentual regional, Sergipe obteve o sexto melhor desempenho, com 8,5% de crescimento das exportações no primeiro bimestre. A comparação é feita com o mesmo período do ano anterior. Nesse ponto de análise, o estado ficou à frente dos estados da Bahia, Piauí e Paraíba.

 

A análise é do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), vinculado ao Banco do Nordeste, a partir de dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).



De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Esmeraldo Leal, apesar da crise internacional do setor de citricultura, Sergipe continua batendo recorde de exportação. Além da laranja, o abacaxi também é uma fruta de destaque no setor.

 

“Nesse sentido, Sergipe é destaque no país, principalmente no Nordeste. Um aspecto interessante de Sergipe, é que nossa produção é bem distribuída entre pequenos, médios e grandes produtores. Diferentemente de São Paulo que, por exemplo, a produção é concentrada na mão de poucas pessoas”, comentou.


A respeito da expectativa de produção da laranja em Sergipe para 2017, Esmeraldo acredita que haverá aumento. “Inclusive, já saiu a previsão para o Nordeste e deve haver aumento de 40% da produção, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”.



Com relação à pauta de importações, o principal produto comprado no estado é o coque de petróleo (32,7%). Este derivado possui alto teor de carbono, destinado a diversos setores industriais. Em seguida, vem o sulfato de amônio (6,2%), empregado como fertilizante, e novamente itens do setor de calçados, que respondem por 5,2% dos produtos importados no início de 2017.



Nordeste
As exportações nordestinas totalizaram US$ 2,28 bilhões no acumulado de janeiro-fevereiro deste ano, 30,9% mais que no mesmo período de 2016. Por outro lado, as importações somaram US$ 3,37 bilhões, com aumento de 60,0% no intervalo comparativo.



No contexto nordestino, as quatro maiores participações na balança comercial pertencem aos estados da Bahia, Pernambuco, Maranhão e Ceará, seja para produtos exportados ou importados. Em termos de crescimento nas exportações para o bimestre, Pernambuco obteve o melhor índice (171,8%), seguido pelos estados do Ceará e Rio Grande do Norte.


Regionalmente, as exportações de produtos semimanufaturados cresceram 16,4% em janeiro e fevereiro de 2017, frente ao mesmo período do ano anterior. As vendas de produtos básicos recuaram 17,4% frente ao primeiro bimestre de 2016, com destaque para a redução de 92% do valor das exportações de algodão, motivada pela desvalorização do dólar e pela perda de competitividade do produto brasileiro no mercado internacional, que o redirecionou para o mercado interno.



A exportação de produtos manufaturados apresentou crescimento de 64,7%, devido, principalmente, ao aumento das exportações de combustíveis e automóveis. Os resultados levam à observação do mercado pernambucano, onde a Refinaria Abreu e Lima (Rnest), ainda não concluída, já é a maior exportadora do Estado, seguida da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), ambas localizadas no Complexo de Suape. Ao comparar o primeiro bimestre de 2017 e 2016, o incremento nas exportações em Pernambuco foi de 171,8%.


Quanto aos países de destino das exportações nordestinas, Estados Unidos (17,0%), Argentina (11,4%), China (9,0%), Holanda (6,3%) e Canadá (4,9%) foram responsáveis por 48,6% do total exportado. Vale registrar que, enquanto as exportações para os Estados Unidos, Argentina e Canadá cresceram 45,1%, 36,7% e 58,8%, respectivamente, as vendas para a China e Holanda recuaram respectivos 25,3% e 17,5%, no período em análise.

 

ASN

Comentários

  • Seja o(a) primeiro(a) a comentar!

Deixe seu comentário

Imagem de Segurança
* CAMPOS OBRIGATÓRIOS
Whatsapp

Receba notícias no seu Whatsapp.

Cadastre seu número agora mesmo!

Houve um erro ao enviar. Tente novamente mais tarde.
Seu número foi cadastrado com sucesso! Em breve você receberá nossas notícias.