A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal solicitou uma reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo "urgência e máximo rigor" na apuração da morte do coronel reformado do Exército, Paulo Malhães. Ele foi encontrado na chácara onde vive, na baixada Fluminense, na manhã de ontem, com sinais de asfixia.
Malhães ficou conhecido nacionalmente por ter confessado e denunciado, junto a Comissão Nacional da Verdade, uma série de ações de tortura e assassinatos cometidos por ele e demais militares durante o período da ditadura no Brasil (1964/85). As denúncias ocorreram a cerca de um mês.
A presidente da comissão, senadora Ana Rita (PT-ES), disse que a investigação deve ser urgente e rigorosa para que “não prevaleçam dúvidas quanto a real autoria e circunstâncias que cercam o crime”, como afirmou no documento.
Malhães foi encontrado morto na chácara onde vive no bairro Marapicu, zona rural de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, nesta sexta-feira pela manhã.
Agência Senado