Poder e Cotidiano em Sergipe
Secretaria de Saúde orienta população sobre a prevenção e o tratamento da Caxumba 21 de Outubro 23H:37

Secretaria de Saúde orienta população sobre a prevenção e o tratamento da Caxumba

Depois do surto de caxumba registrado em alguns Estados das regiões Sul e Sudeste, sete casos foram notificados em Sergipe, todos diagnosticados em adolescentes de uma escola de Aracaju. Apesar da situação já ter sido administrada, a Secretaria Estadual da Saúde (SES), através da Vigilância Epidemiológica, chama atenção da população e dos profissionais da área para que fiquem atentos e informem, caso percebam o aumento da doença, uma vez que boa parte dos surtos descritos tem ocorrido em colégios ou universidades.



“Assim, o serviço pode avaliar a necessidade de implantar medidas de controle”, ressalta a diretora da Vigilância Epidemiológica da SES, Giselda Melo.



A caxumba é uma infecção viral, também chamada de papeira ou parotidite, que tem um período de incubação de duas ou três semanas. Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Nos casos graves, ela pode causar surdez, meningite e, raramente, levar à morte.

Segundo Giselda Melo, na maior parte das vezes, a infecção se manifesta na infância. “Porém, ela pode acontecer em outras fases da vida, com consequências específicas. Após a puberdade, por exemplo, pode causar nos homens inflamação e inchaço doloroso dos testículos (nos homens) ou dos ovários (nas mulheres), e levar à esterilidade”, explica a diretora, recomendando atenção e acompanhamento médico redobrado nesses casos.

Importância da vacina
A coordenadora do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Sândala Teles, ressalta que a maior forma de prevenção é a vacina tríplice viral, que imuniza para Caxumba, Rubéola e Sarampo. A primeira dose deve ser dada na criança com um ano de idade e a segunda 15 meses depois.



“Na última Campanha de Multivacinação, em setembro, 3.326 pessoas foram imunizadas. É sempre importante verificar a situação vacinal e manter a imunização em dias. Essa é a melhor forma de prevenção”, adverte.



Ela esclarece que, até os 19 anos, é preciso ter tomada as duas doses da vacina. Já dos 20 até os 49 anos, considera-se imunizada a pessoa que comprovar ter administrado uma dose da vacina, que é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas até essa faixa etária. Estima-se que, na ausência de imunização, 85% dos adultos poderão ter a doença – que, inclusive, é mais severa nessa fase –, sendo que 1/3 dos infectados não apresentarão sintomas. As estações com maior ocorrência de casos são o inverno e a primavera.

Transmissão

De acordo com o médico Marco Aurélio, infectologista e referência técnica da Diretoria de Vigilância em Saúde da SES, a criança ou adulto que está com suspeita da doença deve se afastar das suas atividades pelo período de transmissão, que dura, em média, nove dias.



“A transmissão se dá através do ar, saliva e do contato com os objetos da pessoa contaminada. Se a pessoa tiver contato com outra que está com suspeita de Caxumba, deve procurar saber se já está imunizada e, caso não tenha tomado a vacina de rotina, pode tomar a vacina de bloqueio para não haver contaminação”, orienta o médico.

 

SES

Comentários

  • Seja o(a) primeiro(a) a comentar!

Deixe seu comentário

Imagem de Segurança
* CAMPOS OBRIGATÓRIOS
Whatsapp

Receba notícias no seu Whatsapp.

Cadastre seu número agora mesmo!

Houve um erro ao enviar. Tente novamente mais tarde.
Seu número foi cadastrado com sucesso! Em breve você receberá nossas notícias.