Samuel reclama da repercussão sobre a morte do sargento da PM

“Estou surpreso com a repercussão da morte do sargento reformado da Polícia Militar (PM), que ocorreu no último final de semana, após ele reagir a uma tentativa de assalto, pela SSP nos meios de comunicação na manhã dessa terça-feira (20), de que o policial foi morto porque estava fazendo bico", diise do líder da oposição na Assembleia Legislativa, Capitão Samuel (PSL), durante o Pequeno Expediente da sessão na manhã de hoje.


Samuel destacou ainda que vê desembargador e juiz dando aula nas universidades, mas ninguém diz que é bico. "Vejo secretário de estado desenvolvendo atividades empresariais ninguém diz que é bico. Na minha opinião é uma inversão de valores”, acredita.

 

Para Samuel, é muito difícil ouvi a fala de algumas autoridades da SSP acusando os policiais, principalmente, quando reagem a um assalto e em defesa dos cidadãos, e são brutalmente assassinados. “Quem deveria estar morto, nesse caso, que agiram contra o Estado, eram os marginais e não os policiais”, reclamou.

 

Outro assunto que Samuel falou durante o discurso, foi a decisão de dez das onze associações policiais, não se manifestarem hoje, como haviam programado. Segundo ele, a decisão foi tomada após a cúpula da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e Policia Militar confirmar reunião para o dia 27 do corrente, com o retorno do comandante da PM tenente-coronel Maurício Iunes e as categorias.


“Apenas uma associação, em função da morte desses dois policiais militares, vão fazer hoje a partir das 15h na Praça Fausto Cardoso um ato buscando a paz, a segurança, buscando reagir ao sentimento de revolta que criou dentro da corporação da PM com o assassinato dos policiais”.

 

Concluindo, Samuel disse ainda que, na reunião da cúpula da SSP e Policia Militar as associações esperam respostas sobre o Plano de Subsídio da PM e o Plano de Progressão Automática de Carreira, além das ações de combate à violência.