Poder e Cotidiano em Sergipe
Projeto de macrodrenagem de Aracaju está engavetado há mais de dez anos 26 de Maio 18H:20

Projeto de macrodrenagem de Aracaju está engavetado há mais de dez anos

Em conversa com o BLOG DO MAX/JORNAL DA CIDADE, comentando os problemas gerados pelas chuvas em Aracaju, o ex-vereador Emerson Ferreira (Rede) afirmou que está engavetado há mais de dez anos um projeto de macrodrenagem para a capital sergipana – que não resolveria por completo a questão das enchentes, mas melhoraria muito a situação da cidade.

 
O projeto foi desenvolvido e concluído na gestão do então prefeito Marcelo Déda, sob supervisão do atual secretário de infraestrutura, Valmor Barbosa. Mas nunca saiu do papel.

 

Segundo Emerson, isso acontece porque os custos das obras seriam muito altos – e porque nunca houve vontade política e união dos representantes do povo, para tentar tocar esse projeto.

“O projeto demanda recursos de grande monta, o que o torna quase inexequível. Seria necessária uma grande mobilização, uma união por Aracaju. Os políticos dos diversos partidos precisariam esquecer suas orientações políticas e se unir para tentar viabilizar esses recursos, agrupando verbas municipais, estaduais e federais”, falou o médico, que disputou o comando da Prefeitura de Aracaju na última eleição.

 

Emerson também lamentou que o Plano Diretor de Aracaju não tenha sido revisado e atualizado. A expansão desordenada da cidade tem majorado os problemas com os alagamentos, entre outros. O ex-vereador defende que é importante fazer a revisão, contando com a participação ativa da população.   

 
16 andares
Entre os problemas gerados por um Plano Diretor ultrapassado está a questão do gabarito – a altura dos prédios. Hoje em Aracaju, Emerson explicou que é permitido erguer prédios com até 16 andares. Isso consta em uma lei municipal, que foi enviada pela Prefeitura e aprovada na Câmara de Vereadores.

 

A história foi a seguinte: durante a administração anterior de Edvaldo Nogueira havia sido enviado um projeto de lei legalizando a construção de edificações com até 16 andares no bairro Jabotiana. A lei foi questionada nos tribunais e uma decisão judicial chegou a suspendê-la. Mas houve recursos e em tribunais superiores foi decidido que ela continuaria valendo.

 

A seguir, já na administração de João Alves Filho, a prefeitura enviou à Câmara um projeto semelhante – mas desta vez estabelecendo o máximo de 16 andares para toda a cidade de Aracaju.



“Ou seja, ao invés do Plano Diretor ser revisado e debatido com a comunidade, a Prefeitura enviou um projeto avulso, que não foi debatido por especialistas nem pelos cidadãos. Não foi discutido o impacto disso na cidade e em cada bairro, e são essas leis que estão valendo hoje”, reclamou Emerson.

 

 

Comentários

  • Wanderlei ribeiro 26/10/2018 às 10:10

    Esta obra não tem estudo e impacto ambiental tramita nona federal dois parecer de biologia que não concorda em colocar volumes de água para o apicum ....e com a construção da macro drenagem vai matar o manguezal do apicum sem falar de grandes emitentes

  • Wanderlei ribeiro 26/10/2018 às 10:10

    Esta obra não tem estudo e impacto ambiental tramita nona federal dois parecer de biologia que não concorda em colocar volumes de água para o apicum ....e com a construção da macro drenagem vai matar o manguezal do apicum sem falar de grandes emitentes

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