O BLOG DO MAX recebeu a informação de que há suspeita de problemas e talvez até mesmo favorecimento de uma empresa, em mais uma licitação da Emsurb. O certame é destinado à poda de árvores.
Três empresas foram chamadas à Emsurb para disputar um contrato emergencial: BTS, RENAC e Torre. Os envelopes foram abertos na presença dos representantes das empresas e a Torre apresentou o menor preço.
O problema é que após a abertura dos envelopes duas empresas foram contatadas pela Comissão de Licitação, sendo notificadas de que seria necessário corrigir alguns erros, relacionados à quantidade de equipamentos (como cones e ferramentas).
Elas teriam sido avisadas que não deveriam alterar os preços apresentados, apenas corrigir as informações solicitadas pelo órgão. Mas a BTS, que havia apresentado um preço maior, baixou o valor da sua proposta. O caso ainda está sob análise da Comissão de Licitação.
Outro problema: as empresas teriam sido alertadas para não realizarem alterações em suas planilhas de custos – mas a BTS teria apresentado modificações, em relação ao envelope aberto na presença das demais concorrentes.
O contrato emergencial é para a poda de árvores, pelo período de 180 dias. O serviço vem sendo prestado pela BTS, com contratos emergenciais, há cerca de onze anos.
O serviço era parte da licitação para a limpeza pública, que foi realizada em 2005. Mas esse lote foi questionado judicialmente. A empresa entrou com uma ação na Justiça e a Emsurb cancelou esse lote.
Citando Hamlet, de Shakespeare, parece que cai bem a velha frase “há algo de podre no reino da Dinamarca”...
Receba notícias no seu Whatsapp.
Cadastre seu número agora mesmo!