“
Não se pode pensar em saúde pública sem pensar no tratamento das pessoas com transtornos mentais. São pacientes que precisam de um cuidado especial. Para minha surpresa, a Secretaria Municipal de Saúde Pública, sem conversar com os setores da psicologia, sem conversar com o sindicato nem com o conselho, resolveu, de forma unilateral, acabar com o CAPS que existe na Atalaia“.
Disse o vereador Max Prejuízo (PSB), ao utilizar a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), na manhã desta quinta-feira, 18/2,
lamentando o fechamento do CAPS Davi Capistrano, localizado no bairro Atalaia.
O anúncio do fechamento do CAPS aconteceu na última terça-feira, 16/2, e recebida com surpresa pelos profissionais que lá trabalham. Em nota, o Conselho Regional de Psicologia - 19ª Região considerou a ação antidemocrática, além de representar um grande risco de prejudicar o tratamento de várias pessoas com transtorno mental.
Para Max, o cuidado em saúde mental é baseado “no vínculo profissional e paciente. Romper isso e trocar as equipes pode desencadear problemas”. Conforme relatou o CRP 19ª, o CAPS David Capistrano
conta com profissionais em mais de 10 anos contínuos de trabalho e vinculação terapêutica com os usuários. O parlamentar considerou a decisão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de acabar com o serviço e terceirizar através de uma ONG, precipitada.
“A Secretaria deveria ter conversado com as categorias. E como ficam agora essas famílias? Um tratamento que é contínuoe baseado na confiança, profissional/paciente. O CAPS precisaria ser fortalecido e não fechado”, disse Max.
Assessoria do Parlamentar