Poder e Cotidiano em Sergipe
Márcio Macedo defende candidatura para prefeitura de Eliane, mas não veta Ana Lúcia 10 de Novembro 6H:45

Márcio Macedo defende candidatura para prefeitura de Eliane, mas não veta Ana Lúcia

O secretário nacional de Finanças do PT, Márcio Macêdo, defendeu que o partido comece a discutir que posicionamento tomará nas eleições do próximo ano em Aracaju.


Ele declarou ter uma “simpatia muito grande” por uma candidatura própria do partido e disse que sua “candidata do coração” é a ex-primeira-dama Eliane Aquino.


Mas frisou que não tem veto ao nome da deputada estadual Ana Lúcia Vieira. Márcio ressaltou ainda a posição do governador Jackson Barreto (PMDB) em relação à disputa eleitoral na capital terá peso importante.

 
“O PMDB ainda não explicitou sua posição, o que é uma variável que devemos levar em consideração. O governador Jackson Barreto liderança um bloco de partidos. O partido dele terá candidato? Ou ele vai apoiar um dos candidatos da base? JB vai trabalhar por um único candidato do grupo ou vai liberar todos para que disputem? Esse processo será amadurecido, trabalhado. Se ele disser que vai ter candidato, teremos que ver que partidos irão acompanhar e se os que não acompanharem vão entregar seus espaços no governo. Estão são questões que o PT tem que debater, tem que ser combinado”, disse ele em entrevista à rádio Mix FM.
 


Sobre a possibilidade de candidatura de Eliane Aquino, Márcio Macêdo disse que acredita que o momento histórico é favorável
a ela.


Todo Sergipe sabe que a candidatura do meu coração e por convicção é a de Eliane Aquino. O momento histórico é favorável a ela, para fechar um ciclo que iniciou com Déda na prefeitura e começar um outro. Mas sobre isto, existem variáveis que fogem ao meu alcance: eu não controle se ela quer ser candidata ou não, não controlo se ela vai ser consenso no partido e se os partidos aliados vão querer ou não”, ponderou.
 


Já em relação à pré-candidatura de Ana Lúcia, ele disse que as conversas informais dentro do PT já se iniciaram, mas ressalvou que não existe da parte “adesão incondicional” ao nome da parlamentar.


“Quero dizer objetivamente que não tenho nenhum veto a Ana Lúcia, nem aos companheiros da Articulação de Esquerda. Tenho grande respeito por ela. Mas não tenho nenhuma adesão incondicional. Temos que fazer um debate de ela vir a ter o nosso apoio ou não no processo de construção do PT. Na eleição interna do PT, o apoio de Ana Lúcia a Rogério Carvalho decidiu o processo e eu retirei a minha candidatura. Então imagino que Rogerio tenha compromisso com ela. Eu não tenho. O meu compromisso é com o PT. Por isso tem que se fazer o debate, sem medo, de modo transparente, para definir se teremos ou não candidatura”, disse.
 


Ainda neste contexto, Márcio afirmou que caso o partido opte pela candidatura própria, é preciso decidir que projeto a legenda deseja para a capital. “O que faremos para melhorar a vida na cidade? Que projeto de transformação o PT quer para a cidade. Com Déda, em 2000, fizemos assim: discutimos dentro do partido, entre aliados, com intelectuais e especialistas e com a sociedade o que queríamos para Aracaju. Então isso tem que ser feito. Aracaju está atualmente muito abandonada. A qualidade dos serviços caiu muito. A gestão de João Alves é muito ruim e coloca em risco a biografia de quem foi governador do Estado por três vezes”, criticou.


Fonte: Sergipe 247

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