Mesmo ciente de que a responsabilidade não é da Prefeitura de Aracaju, mas extremamente preocupado com o acúmulo de lixo na cidade e a paralisação dos agentes de limpeza, o prefeito em exercício, José Carlos Machado (PSDB), se reuniu na manhã desta sexta-feira, 9, com dois garis, o Presidente do Sindelimp, o Presidente do Sindicato da Construção Civil e um representante dos Movimentos Sociais, a comissão que representa a categoria. A tentativa da administração municipal é intermediar o diálogo entre os garis e a empresa prestadora do serviço, Torre.
Na ocasião, o presidente do SINDELIMP, Rayvanderson Fernandes, expôs a pauta de reivindicação de alguns garis que relataram sobre o tratamento da empresa com os funcionários. A referida empresa presta serviço ao município e é o pivô das reclamações trabalhistas.
O diálogo manteve-se tranquilo, o prefeito em exercício ouviu todos os membros da comissão e apurou informações sobre a origem da greve, bem como, as razões que motivaram a paralisação da categoria.
Posição da Prefeitura
Carlos Machado espera que as partes tenham bom senso para que o serviço de limpeza seja retomado. "O diálogo entre empregado e empregador já deveria ter acontecido há meses. A greve é a última instância para se faze valer as reivindicações. Infelizmente, na hora que se deixa de prestar um serviço, essa ausência, só afeta a população", lamenta o prefeito.
O gestor salienta que a prefeitura irá procurar intensificar os meios para que o cidadão tenha acesso ao serviço de limpeza. "Estou profundamente preocupado. Ontem passei o dia na Emsurb em reunião e hoje recebi os agentes de limpeza. Eu espero que após estas reuniões as coisas aconteçam. O que não dá é para continuar penalizando a população", endossa.
Enquanto a greve não finaliza, o prefeito José Carlos Machado ressaltou o empenho da Gestão, que é a de minimizar os problemas causados pela relação trabalhista entre a Torre e os funcionários. " Desde ontem nós colocamos mais de 14 caçambas para recolher o lixo nos pontos mais críticos da cidade, além disso, a justiça solicitou que o sindicato oferecesse 50% da mão de obra para que a população não fosse penalizada, diante dessa decisão judicial, o sindicato diz que tem 50% do efetivo trabalhando, a Torre diz que não tem e quem sofre é a população. Nós já notificamos a empresa Torre e informamos que é necessário que a terceirização de serviço seja feita. Nós, aqui na Prefeitura estamos prontos para auxiliar no que for possível, mas dentro da nossa competência", enfatizou o Prefeito Machado.
Secom/PMAFoto: Silvio Rocha
9 de Janeiro 18H:14