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Lula cria Parque Aeroespacial na Bahia, inserindo o Brasil no mercado global 18 de Janeiro 14H:48
COTIDIANO

Lula cria Parque Aeroespacial na Bahia, inserindo o Brasil no mercado global

Nesta quinta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva formalizou um acordo estratégico com o estado da Bahia e o Senai Cimatec para estabelecer o Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia.

Para o Planalto, esse empreendimento representa a inserção do Brasil no mercado aeroespacial global, que movimentou expressivos US$ 807,7 bilhões em 2023 e projeta alcançar US$ 1,4 trilhão até 2032.

A assinatura ocorreu em uma cerimônia na Base Aérea de Salvador, onde Lula enfatizou sua intenção de percorrer o Brasil para destacar realizações positivas, incluindo este parque. A unidade, resultante de um acordo de cooperação técnica assinado em outubro, será gerida pelo Senai Cimatec, que recebeu a área cedida pela União.

O Parque Tecnológico Aeroespacial será focado no fomento do ensino, pesquisa avançada e inovação na área aeroespacial, abrangendo engenharia de aeronaves, pesquisa, formação acadêmica e mão de obra. Dividido em quatro vertentes – Espaço, Defesa, Mobilidade Aérea Avançada e Aeronáutica Comercial –, o parque abordará temas como sistemas avançados de voo, controle de tráfego aéreo, engenharia aeroespacial, energias renováveis e cibersegurança aeroespacial.

Lula ressaltou que além do avanço tecnológico, esses empreendimentos contribuirão significativamente para a formação profissional. O presidente também planeja visitar a Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco e lançar uma unidade regional do Instituto Tecnológico de Aeronáutica no Ceará.

O potencial de crescimento do Brasil no contexto atual, com a necessidade global de reduzir o aquecimento global, foi destacado por Lula, que apontou o país como um grande produtor de hidrogênio verde. O Parque Tecnológico já despertou interesse do setor privado, resultando na assinatura de memorandos de parcerias com empresas especializadas.

A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, sublinhou que o projeto beneficiará a inteligência brasileira, produção científica, e terá impacto positivo na educação, formação de mão de obra especializada e geração de empregos de alta qualidade. A expectativa é que o Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia inicie suas operações no primeiro semestre de 2025, após um investimento de R$ 650 milhões em construção, além de um montante equivalente em equipamentos e laboratórios.

Com informações de Agência Brasil

Foto: Agência Brasil

 
 
 

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