Poder e Cotidiano em Sergipe
LUCIANO BISPO: “Vamos discutir os temas de interesse da Sociedade” 18 de Fevereiro 15H:58

LUCIANO BISPO: “Vamos discutir os temas de interesse da Sociedade”

Novo presidente da Assembleia está fazendo levantamento dos projetos que serão analisados


Em seu segundo mandato de deputado estadual, o ex-prefeito de Itabaiana, Luciano Bispo (PMDB), assumiu a presidência da Assembleia Legislativa de Sergipe, garantindo que a casa irá discutir os temas que interessam à sociedade. Para isso, ele já está fazendo um levantamento dos projetos de lei que tramitam na casa e deverão ser analisados ao longo do ano. Sobre as verbas de subvenção, Bispo explicou que já está discutindo o tema com outras instituições, tudo para garantir que os recursos cheguem legalmente às entidades que prestam um serviço relevante à sociedade. Ele também garantiu que não irá tentar um quinto mandato de prefeito na sua terra natal: não será candidato em 2016. Leia a seguir a conversa completa.

BLOG DO MAX - O Senhor esperava ser eleito por unanimidade na presidência da Assembleia Legislativa? Como conseguiu isso, manteve conversas com os outros nomes que pretendiam disputar a presidência?
Luciano Bispo –
Graças a Deus, o resultado conquistado foi construído na base do diálogo permanente com todos os colegas deputados. Sim, conversamos com todos e mostramos a necessidade de sairmos dessa eleição com o Poder Legislativo unido, e foi isso que aconteceu.


BM - Quais são seus planos para a Assembleia? O que teremos de novidades?
LB -
Fortalecer o Poder Legislativo. Fazer com que ele seja de fato o Poder do Povo, e esta missão não é só minha. Ela é de todos os 24 deputados estaduais, legitimamente eleitos pelos sergipanos para lhes representar. Quanto às novidades, nós já estamos colocando em prática o diálogo permanente com as instituições e com os cidadãos, de forma aberta e verdadeira. Nós vamos discutir os temas de interesse da Sociedade e buscar ajudar na construção das soluções.


BM - Pretende investir mais em comunicação e transparência? A Assembleia é hoje uma casa um pouco fechada, onde não se tem acesso a dados importantes.
LB –
Temos conversado com todos os nossos colegas, para que eles fortaleçam as suas assessorias de comunicação. Isso é fundamental para fortalecermos os laços com suas bases eleitorais. Hoje com o avanço das rede sociais e do acesso às informações, nós agentes públicos precisamos conversar diretamente com as pessoas que confiaram na gente. Uma coisa todos nós já decidimos em conjunto, a Casa do Povo estará aberta para as discussões dos grandes temas.


BM - E as verbas de subvenção, como ficarão? Continuarão sendo distribuídas normalmente?
LB –
Estamos conversando muito com todos os deputados estaduais e com as instituições diretamente envolvidas nessa questão, como o Ministério Público Estadual e o Poder Judiciário. Nós faremos o que estiver dentro da legalidade. No entanto, não abrimos mão de continuarmos ajudando as instituições sérias, prestadoras dos serviços sociais que beneficiam milhares de sergipanos.


BM - O aumento no salário dos deputados já foi autorizado? Foi na sua gestão ou na de Zé Franco/ Angélica?
LB -
Essa questão dos salários dos deputados é constitucional e ela é definida sempre pela legislatura que termina. A situação das Assembleias Legislativas é vinculada à Câmara Federal e equivale a 75% dos vencimentos dos deputados federais.


BM- Falando em Zé Franco, o senhor confirma que no período em que comandou a casa ele tomou medidas administrativas polêmicas, como liberar a própria verba de subvenção? O que mais ocorreu?
LB –
Sobre as ações dos ex-presidentes desta Casa coube a cada um deles agir de acordo com as suas consciências. A liberação da verba social que o presidente autorizou foi um ato legal, até porque ainda não havia a recomendação da suspensão, decisão essa que foi acatada por nós, até avaliarmos o teor da decisão e discutirmos com o Poder Judiciário, que devo lembrar, não é contra a aplicação dos recursos.


BM - A Assembleia Legislativa pretende pagar o salário dos seus aposentados? O governo do estado continua pagando essa conta? Quanto isso representa hoje?
LB –
Essa é uma discussão que faremos junto com o Governador, responsável pelo Poder Executivo. Mas devo informar que a questão da previdência dos servidores não é tão simples. Nós temos acompanhado a situação, não só aqui em Sergipe, mas no Brasil. Devemos ter muita cautela para preservar os direitos dos trabalhadores, mas com o equilíbrio das contas públicas. Esse é o desafio.


BM - Quais são os planos do seu grupo político para Itabaiana, em 2016? O senhor ou Arnaldo Bispo podem ser candidatos? E o secretario Olivier, pode ser o nome apoiado por Luciano Bispo?
LB –
Eu posso garantir que não serei candidato a prefeito de Itabaiana em 2016. Graças a generosidade do povo que eu quero bem e que me quer bem, já fui prefeito por quatro mandatos e hoje estou como deputado estadual pela segunda vez. Nosso Grupo vai reconquistar a prefeitura de Itabaiana para devolvê-la ao Povo, principalmente aos mais carentes, que estão sendo maltratados pela atual gestão, que não dá atenção na saúde básica e na assistência social. Quanto ao meu irmão Arnaldo Bispo, ele é quem vai decidir qual o seu futuro político. Seja qual for, terá meu total apoio. Olivier Chagas é um amigo, muito correto conosco e tem um grande desafio à frente da política ambiental de Sergipe, convocado pelo governador Jackson Barreto.


BM - Como estavam as finanças da Assembleia, já deu para analisar?
LB –
Ainda estamos tomando pé da situação, analisando todos os dados financeiros e analisando as despesas para fazermos as correções necessárias.


BM - Qual será a pauta da Assembleia em 2015? Já existem projetos importantes tramitando na casa?
LB –
Já mandei fazer um levantamento sobre o que estava em tramitação, vamos conversar com os colegas que foram reeleitos para definirmos uma programação sobre o que a Casa estava discutindo e claro, recebermos as propostas dos novos parlamentares. Tenha certeza que todos terão a mesma atenção da Mesa Diretora deste poder legislativo.


BM - Há reclamações de parlamentares da oposição e situação, de que seus projetos não entram em pauta para serem votados. Isso será resolvido?
LB –
Na nossa gestão, os projetos passarão por uma ampla discussão já nas Comissões, que é onde eles devem ser debatidos, em especial com a Sociedade, antes de chegarem ao plenário da Casa, onde caberá aos 24 deputados aprovarem ou não o que for proposto. Essa casa é de iguais e não haverá discriminação de nenhum parlamentar, eleito de forma legitima pelos sergipanos.

Comentários

  • Seja o(a) primeiro(a) a comentar!

Deixe seu comentário

Imagem de Segurança
* CAMPOS OBRIGATÓRIOS
Whatsapp

Receba notícias no seu Whatsapp.

Cadastre seu número agora mesmo!

Houve um erro ao enviar. Tente novamente mais tarde.
Seu número foi cadastrado com sucesso! Em breve você receberá nossas notícias.